António José de Oliveira Morais nasceu a 12 de fevereiro de 1941, na freguesia de Cativelos, concelho de Gouveia. Filho de Humberto Ramos Morais e de Aurora do Nascimento Ferreira Oliveira.
Aos 11 anos ingressou no seminário do Fundão onde iniciou os estudos conducentes ao sacerdócio. Em 1957 termina a sua passagem pelo seminário do Fundão e ingressa no semanário da Guarda até 1965.
Em 1965 é ordenado sacerdote em Gouveia pelo bispo D. Policarpo da Costa Vaz.
Nesse mesmo ano inicia funções enquanto professor no Seminário do Fundão. Em 1967 foi pároco nas freguesias de Terrenho e Castanheira em Trancoso.
Em março de 1971, António José de Oliveira Morais início o seu percurso eclesiástico no concelho Gouveia sendo pároco ao longo dos anos nas seguintes freguesias: Folgosinho, Freixo da Serra, Nabais, Figueiró da Serra, Melo e Gouveia.
Ao longo deste período de tempo desempenhou um conjunto de outras funções eclesiásticas nomeadamente membro da equipa de liturgia, administrador paroquial de Linhares, responsável pastoral de Nespereira, assistente diocesano, assistente eclesiástico, membro da comissão de música sacra e arcipreste de Gouveia.
Para além das funções eclesiásticas, António José de Oliveira Morais é um símbolo da cultura e da vivência tradicional do concelho de Gouveia.
O Padre Morais sempre representou um ícone de salvaguarda do património, preservação da identidade e construção de uma memória coletiva que transborda o percurso natural do homem pelo concelho de Gouveia.
Natural defensor da autenticidade e da conservação patrimonial é lhe reconhecido o grande contributo para a salvaguarda do cancioneiro tradicional do concelho de Gouveia e do património imaterial associado as comunidades locais. A sua ligação ao Rancho Folclórico “Cancioneiro de Folgosinho” e a ligação aos grupos corais são elementos indissociáveis da sua pessoa, assim como o percurso enquanto professor de musica, nomeadamente no Seminário Maior.
