Az. Oliveira
Biografia
(Ribeirão, 1946)
O Pe. António Azevedo Oliveira nasceu em Ribeirão, Famalicão, a 24 de dezembro de 1946. Figura preponderante da música litúrgica em Braga depois de Manuel Faria, é igualmente uma referência a nível nacional no último quartel do século XX. Membro do presbitério bracarense, foi discípulo de Manuel Borda e Manuel Faria, de quem foi assistente no Seminário Conciliar. Tendo feito os cursos superiores de Piano e Composição (com Fernando Corrêa de Oliveira), no Conservatório Regional de Braga, viria a prosseguir os estudos no Pontifício Instituto de Música Sacra (1979-1986), obtendo as licenciaturas em Canto Gregoriano, Música Sacra, e o grau de Maestro em Composição Sacra.
Em 1986, foi nomeado presidente da Comissão Bracarense de Música Sacra e director da Nova Revista de Música Sacra, a cuja direcção estava ligado desde 1979.
Desde 1978, publicou, na NRMS, cerca de 130 cânticos litúrgicos com proposta de partes a três e quatro vozes mistas. Na sua criação, maioritariamente litúrgica, têm primazia as texturas homofónicas, com partes alternativas para coro misto SATB. Com influências da música de tradição popular e do canto gregoriano, procura música que sirva o ritmo do texto poético, normalmente tirado da Bíblia e da Liturgia (Ofício e Missa). Os acompanhamentos para órgão, de execução relativamente simples, não deixam de procurar a modernidade, e têm a ver com a formação adquirida em Roma no “Curso de Órgão Litúrgico”, com Erich Arndt.Azevedo Oliveira musicou os Salmos Responsoriais, que publicou em 3 volumes, nessa altura a única obra com acompanhamento de órgão, em Portugal. Organizou a colectânea A Igreja canta, com os cânticos publicados na Nova Revista de Música Sacra entre 1971-2000. Fundou, em 1988, da Escola Bracarense de Música Sacra, para formação musical das paróquias. Colaborou como organista e professor de História da Música nos Cursos de Música Sacra de Fátima, e como compositor, conferencista, acompanhador organístico, director de coro e de assembleia em vários encontros (diocesanos e nacionais) de Pastoral Litúrgica colaborou. Através da composição musical, dá um contributo precioso para edições musicais do Secretariado Nacional de Liturgia, como as músicas do “Missal Romano”, a “Liturgia das Horas – Edição para canto” e os “Cânticos de entrada e comunhão”(2 volumes).

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