Domingo III do Tempo Comum | Ano C
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Antífona de Comunhão
Pós-Comunhão
Domingo da Palavra de Deus
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Antífona de Entrada

(Salmo 95, 1.6)
"Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira. 
Glória e poder na sua presença, esplendor e majestade no seu templo."

• Cantai ao Senhor um cântico novo – F. Santos (BML, 75-76 | CEC II, p. 16-17 | NCT, 210 | CN, 274)
• Cantai ao Senhor um cântico novo – Az. Oliveira (CEC II, p. 15-16 | IC, p. 402-403 | NRMS, 48)
• Cantai ao Senhor um cântico novo – M. Carneiro (CVM, p. 20-24)
• Cantai ao Senhor um cântico novo - II – Ar. Oliveira (IAC, p. 113)

[Outras Sugestões]

• A terra inteira cante ao Senhor – B. Salgado (IC, p. 367 | NRMS, 5)
• Cantai a Deus um cântico novo – T. Sousa (CS-TS, p. 22)
Leitura I

Ne 8, 2-4a.5-6.8-10 
«Liam o Livro da Lei e explicavam o seu sentido» 
A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica actual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja. 

Leitura do Livro de Neemias 
Naqueles dias, o sacerdote Esdras trouxe o Livro da Lei perante a assembleia de homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Desde a aurora até ao meio dia, fez a leitura do Livro, no largo situado diante da Porta das Águas, diante dos homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Todo o povo ouvia atentamente a leitura do Livro da Lei. O escriba Esdras estava de pé num estrado de madeira feito de propósito. Estando assim em plano superior a todo o povo, Esdras abriu o Livro à vista de todos; e quando o abriu, todos se levantaram. Então Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, erguendo as mãos: «Amen! Amen!». E prostrando-se de rosto por terra, adoraram o Senhor. Os levitas liam, clara e distintamente, o Livro da Lei de Deus e explicavam o seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Então o governador Neemias, o sacerdote e escriba Esdras, bem como os levitas, que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: «Hoje é um dia consagrado ao Senhor vosso Deus. Não vos entristeçais nem choreis». – Porque todo o povo chorava, ao escutar as palavras da Lei –. Depois Neemias acrescentou: «Ide para vossas casas, comei uma boa refeição, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que não têm nada preparado. Hoje é um dia consagrado a nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa fortaleza». 
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial

Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c) 

As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida. 

A lei do Senhor é perfeita, 
ela reconforta a alma; 
as ordens do Senhor são firmes, 
dão sabedoria aos simples.  

Os preceitos do Senhor são rectos 
e alegram o coração; 
os mandamentos do Senhor são claros 
e iluminam os olhos.  

O temor do Senhor é puro 
e permanece eternamente; 
os juízos do Senhor são verdadeiros, 
todos eles são rectos.  

Aceitai as palavras da minha boca 
e os pensamentos do meu coração 
estejam na vossa presença: 
Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor.  
 

• As vossas palavras, Senhor – C. Silva (OC, p. 36 | LS-C, p. 180)
• As vossas palavras, Senhor – M. Luís (SRML, p. 286-287 | LS-C, p. 181)
• As vossas palavras, Senhor – Az. Oliveira (SRAO C, p. 110-111)
• As vossas palavras, Senhor – M. Carneiro (SRMC C, p. 86-87)
• As vossas palavras, Senhor – Ar. Oliveira (SRF II, p. 10 | IAC, p. 85 | LS-C, p. 179)
Leitura II

Forma longa 1 Cor 12, 12-30 
«Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um na sua parte» 
Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de acção, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito. 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. E se a orelha dissesse: «Uma vez que não sou olho, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. Se o corpo inteiro fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto? Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros, segundo a sua vontade. Se todo ele fosse um só membro, que seria do corpo? Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: «Não preciso de ti»; nem a cabeça dizer aos pés: «Não preciso de vós». Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários; os que nos parecem menos honrosos cuidamo-los com maior consideração; e os nossos membros menos decorosos são tratados com maior decência: os que são mais decorosos não precisam de tais cuidados. Deus organizou o corpo, dispensando maior consideração ao que dela precisa, para que não haja divisão no corpo e os membros tenham a mesma solicitude uns com os outros. Deste modo, se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte. Assim, Deus estabeleceu na Igreja em primeiro lugar apóstolos, em segundo profetas, em terceiro doutores. Vêm a seguir os dons dos milagres, das curas, da assistência, de governar, de falar diversas línguas. Serão todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos farão milagres? Todos terão o poder de curar? Todos falarão línguas? Terão todos o dom de as interpretar? 
Palavra do Senhor. 


Forma breve 1 Cor 12, 12-14.27 
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 

Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte. 
Palavra do Senhor. 

Aclamação ao Evangelho

V/
O Senhor enviou-me 
a anunciar a boa nova aos pobres, 
a proclamar aos cativos a redenção.

Evangelho

Lc 1, 1-4; 4, 14-21 
«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura» 
Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7). 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 
Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». 
Palavra da salvação. 

Antífona de Comunhão

(Salmo 33, 6)
"Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados, o vosso rosto não será confundido."

• Aproximai-vos do Senhor – F. Santos (BML, 84)
• Aproximai-vos do Senhor – F. Santos (CEC II, p. 18-19 | ENPL, XIII | NCT, 383)
• Aproximai-vos do Senhor – F. Silva (CEC II, p. 19-20 | ENPL, XI | NCT, p. 375 | NRMS, 115)
• Aproximai-vos do Senhor – B. Ferreira (OCL)
• Voltai-vos para o Senhor – Ar. Oliveira (IAC, p. 580)
• Voltai-vos para o Senhor – F. Valente (BML, 125-126)
• Voltai-vos para o Senhor – S. Marques (IC, 348-349 | NRMS, 58)
• Voltai-vos para o Senhor – F. Santos (BML, p. 14-15)


(Jo 8, 12)
"Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida."

• Eu sou a luz do mundo – Ar. Oliveira (IAC, p. 220)
• Eu sou a luz do mundo – J. Santos (NRMS, 115)
• Eu sou a luz do mundo – M. Carneiro (CVM, p. 128-130)

[Outras Sugestões]

• O Espírito do Senhor está sobre Mim – J. Geada (SDLG)
• O Espírito do Senhor está sobre Mim – M. Luís (CEC II, p. 22-23 | ENPL, VI | NCT, 397)
Pós-Comunhão
• O amor de Deus repousa em mim – M. Luís (CAC, p. 439-440 | ENPL, IX | BS, p. 243)
• O Espírito do Senhor está sobre Mim – J. Geada (SDLG)
• O Espírito do Senhor está sobre Mim – M. Luís (CEC II, p. 22-23 | ENPL, VI | NCT, 397)
• Recebestes um Espírito I – C. Silva (CEC II, p. 163 | OC, p. 23)
Final
• Diz o Senhor: Ide e ensinai – A. Cartageno (CEC II, p. 219 | ENPL, IX | CN, 373 | BS, p. 132)
• O amor de Deus repousa em mim – M. Luís (CAC, p. 439-440 | ENPL, IX | BS, p. 243)
• Povo teu somos, ó Senhor – A. Desconhecido (ENPL, XLIV | CN, p. 821)
Domingo da Palavra de Deus

A 30 de Setembro de 2019, o Papa Francisco, através o Motu Proprio Aperuit illis, instituiu o III Domingo do Tempo Comum como o Domingo da Palavra de Deus.

«(...) 2. No termo do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, pedi que se pensasse num «domingo dedicado inteiramente à Palavra de Deus, para compreender a riqueza inesgotável que provém daquele diálogo constante de Deus com o seu povo» (Carta Apostólica Misericordia et Misera, 7). A dedicação dum domingo do Ano Litúrgico particularmente à Palavra de Deus permite, antes de mais nada, fazer a Igreja reviver o gesto do Ressuscitado que abre, também para nós, o tesouro da sua Palavra, para podermos ser no mundo arautos desta riqueza inexaurível. (...)
3. Portanto estabeleço que o III Domingo do Tempo Comum seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus. Este Domingo da Palavra de Deus colocar-se-á, assim, num momento propício daquele período do ano em que somos convidados a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela unidade dos cristãos. Não se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da Palavra de Deus expressa uma valência ecuménica, porque a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida. (...)»
(Papa Francisco, Motu Proprio Aperuit illis, 30 de Setembro de 2019)

Apresentamos algumas sugestões para esta ocasião:

• A Palavra de Deus – M. Luís (CAC, p. 446)
• A Palavra de Deus é viva e eficaz – M. Simões (ENPL, XL)
• A Palavra de Deus é viva e eficaz – M. Luís (ENPL, XL)
• A Palavra do Senhor fez o céu – C. Silva (CAC, p. 327)
• A semente é a palavra de Deus – C. Silva (CEC II, p. 79-80 | OC, p. 19 )
• As vossas palavras, Senhor – Az. Oliveira (SRAO C, p. 110-111)
• As vossas palavras, Senhor – M. Luís (SRML, p. 286-287 | LS-C, p. 181)
• As vossas palavras, Senhor – Ar. Oliveira (SRF II, p. 10 | IAC, p. 85 | LS-C, p. 179)
• As vossas palavras, Senhor – C. Silva (OC, p. 36 | LS-C, p. 180)
• As vossas palavras, Senhor – M. Carneiro (SRMC C, p. 86-87)
• Feliz de quem ouve a palavra de Deus – Az. Oliveira (ENPL, XLI)
• Maria conservava – A. Mendes
• Maria guardava – Ar. Oliveira (IAC, p.312)
• Maria guardava – D. Faustino
• Maria guardava – P. Cruz
• Ouçamos a palavra – M. Faria (IC, p. 520 | NRMS, 6)
• Pela palavra do Senhor – M. Simões (IC, p. 523 | NRMS, 62)
• Proclamarei a vossa palavra – M. Luís (CPD)
• Senhor, lembrai-Vos da palavra – F. Lapa (BML, 133-134)
• Senhor, Vós tendes palavras – M. Carneiro (RBP, p. 138-139 | SRMC A, p. 60-61 | SRMC B, p. 58-69 | SRMC C, p. 60-61)
• Senhor, Vós tendes palavras – F. Santos (BML, 45 | NCT, 154)
• Senhor, Vós tendes palavras – M. Luís (SRML, p. 74-75)
• Senhor, Vós tendes palavras – Az. Oliveira (SRAO A, p. 74-75; p. 102-103; p. 120-21 | SRAO B, p. 48-49; p. 72-73 | SRAO C, p. 74-75)
• Senhor, Vós tendes palavras – C. Silva (OC, p. 241)
• Senhor, Vós tendes palavras – J. A. Nunes (OCL)
• Senhor, Vós tendes palavras – Ar. Oliveira (IAC, p. 512)
• Senhor, Vós tendes palavras – M. Faria (IC, p. 314-315 | NRMS, 2 - I)
• Verbum Dei, amen! – M. D. Duarte (SF)
• Verbum Domini – T. Sousa
• Vossa palavra, Senhor – M. Carvalho (IC, p. 598 | NRMS, 6)
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

«A prática da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos foi introduzida em 1908 pelo Padre Paul Wattson, fundador de uma comunidade religiosa anglicana que, em seguida, entrou na Igreja católica. A iniciativa [do Pe. Watson] recebeu a bênção do Papa São Pio X e depois foi promovida pelo Papa Bento XV, que encorajou a sua celebração em toda a Igreja católica com o Breve Romanorum Pontificum, de 25 de Fevereiro de 1916.

O oitavário de oração foi desenvolvido e aperfeiçoado nos anos trinta do século passado pelo Pe. Paul Couturier, de Lião, que apoiou a oração «pela unidade da Igreja segundo a vontade de Cristo e em conformidade com os instrumentos que Ele quiser». Nos seus últimos escritos, Pe. Couturier viu esta Semana como um meio que permite à oração universal de Cristo «entrar e penetrar em todo o Corpo cristão»; ela deve crescer até se tornar «um imenso e unânime brado de todo o Povo de Deus», que pede a Deus este grande dom. E é precisamente na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que o impulso dado pelo Concílio Vaticano II à busca da plena comunhão entre todos os discípulos de Cristo encontra, de ano para ano, uma das suas expressões mais eficazes. Este encontro espiritual, que une cristãos de todas as tradições, aumenta a nossa consciência sobre o facto de que a unidade para a qual tendemos não poderá ser só o resultado dos nossos esforços, mas será sobretudo um dom recebido do alto, que deve ser invocado sempre. (...)

A unidade plena e visível dos cristãos, pela qual ansiamos, exige que nos deixemos transformar e conformar, de maneira cada vez mais perfeita, à imagem de Cristo. A unidade pela qual oramos requer uma conversão interior, tanto comum como pessoal. (...) a tarefa ecuménica é uma responsabilidade de toda a Igreja e de todos os baptizados, que devem fazer crescer a comunhão parcial já existente entre os cristãos, até à plena comunhão na verdade e na caridade.»

Papa Bento XVI, Audiência Geral de Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2012
 

«O período tradicional, no hemisfério norte, para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos vai de 18 a 25 de janeiro. Estas datas foram propostas pelo Pe. Paul Watson porque abrangem os dias entre a Festa da Cadeira de São Pedro (ver nota) e a Festa da Conversão de São Paulo, assumindo aqui um valor simbólico. No hemisfério sul, em que janeiro é tempo de férias, as Igrejas celebram a Semana de Oração noutras datas, como, por exemplo, por altura do Domingo de Pentecostes (como que sugere pelo movimento Fé e Ordem em 1926), que é também uma data simbólica para a unidade da Igreja.»

Pontifício Conselho para a promoção da Unidade dos Cristãos


NOTA: Inicialmente a Festa da Cadeira de São Pedro era celebrada no dia 22 de fevereiro no Oriente e no dia 18 de janeiro no Ocidente. Assim era no início do século XX quando o Pe. Watson propõe estas datas para a Semana de Oração. Em 1960 o Papa João XXIII remove do Calendário Romano a celebração de 18 de Janeiro, permanecendo somente a de 22, que se mantém até hoje.

Sugerimos alguns cânticos que poderão ser usados nas diversas celebrações neste domingo, e ao longo desta semana:

• Toda a terra Vos adore – Ar. Oliveira (IAC, p. 537)
• Cantai ao Senhor nosso Deus – M. Simões (IC, p. 282 | NRMS, 38)
• Comemos, ó Senhor, do mesmo pão – M. Borda (IC, p. 413 | NRMS, 43)
• Congregados num só povo – C. Silva (CN, 314 | OC_2, 78)
• Congregai-nos na unidade – A. Mendes (CN, 315)
• Congregai-nos Senhor – Pe. Vital
• Da paz dos nossos lares – D. Julien (NCT, 215)
• Em redor do teu altar – M. Carneiro (NRMS, 42)
• Espírito Criador – F. Santos (BML, 6 | NCT, 179)
• Esta é a vontade do Senhor – B. Terreiro (CSVBT)
• Formamos um só corpo – C. Silva (CEC II, p. 124-125 | NCT, 265 | OC, p. 125-126)
• Guardai-nos unidos – M. Luís (CAC, p.435)
• Nós somos as pedras vivas – F. Santos (BML, 42 | ENPL, XV | NCT, 346)
• Nós somos as pedras vivas – M. Luís (CAC, p. 470 | NCT, 312 | BS, p. 239)
• Nós somos as pedras vivas – I. Rodrigues
• O mestre disse um dia – F. Silva (IC, p.800 | NRMS, 46)
• O nosso Deus é um Deus de amor – M. Simões (IC, p.304 | NRMS, 2(I))
• Porque todos comemos – C. Silva (CEC II, p. 125-126 | OC, p. 211)
• Povo de Deus, caminha e canta – C. Villeneuve (CPD)
• Quanta paz e quanto bem – M. Luís (CCE, p.82)
• Que todos sejam um – J. Milheiro (CPD | CN, 835 | LAU)
• Que todos sejam um – E. Carrapatoso (Salicus, 2)
• Que todos sejam um em Ti – F. Silva (CPM, 1986)
• Queremos ser construtores – Az. Oliveira (IC, 535 | NRMS, 35)
• Senhor, congregai-nos – D. Julien (CCE, P. 88 | CPD, 485 | CN, 908)
• Somos testemunhas de Cristo – Az. Oliveira (IC, p.537 | NRMS, 35 e 82-83)
• Toda a terra te adora – F. Lapa (OCL)
• Toda a terra Vos adore – J. Santos (CEC II, p. 9-11 | IC, p. 577-578 | NRMS, 94)
• Toda a terra Vos adore – C. Silva (CEC II, p. 13 | OC, p. 248-249)
• Toda a terra Vos adore – J. A. Nunes (VMM, p. 50-51)
• Toda a terra Vos adore – F. Santos (BML, 54 | CEC II, p. 11-12)
• Toda a terra Vos adore – M. Luís (CAC, p. 322-323)
• Toda a terra Vos adore – M. Carneiro (CAC-CL, 41-44)
• Um só Senhor – L. Deiss (LAU)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[BS] António Cartageno - Bendizei o Senhor, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CAC-CL] Pe. Miguel Carneiro - Celebrar o Amor: Cânticos para a Liturgia, Paulus Editora, Lisboa, 2006..
[CCE] Cânticos para o Culto Eucarístico, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2013.
[CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CPD] Canta Povo de Deus, 5ª Edição, Santuário de Fátima, 2008.
[CPM] Pe. José Fernandes da Silva - Cânticos para Missa, Edição do autor.
[CS-TS] Pe. Teodoro Sousa - Conduzi-me, Senhor, Lisboa, 2001.
[CSVBT] Pe. Bernardo Terreiro - Cantando ao Senhor da Vida, Lisboa 2001.
[CVM] Pe. Miguel Carneiro - É Cristo que vive em mim: Cânticos para o tempo comum, Paulus Editora, Lisboa, 2011.
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LAU] Laudate: Cânticos e Orações, Edição para uso interno das comunidades paroquiais sem fins lucrativos, Leiria.
[LS-C] Livro do Salmista - Ano C, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OC_2] Con. Carlos Silva - Ora Cantando, 2ª edição, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2014.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[RBP] Pe. Miguel Carneiro - Ressuscitou o Bom Pastor, Paulus Editora, Lisboa, 2007.
[Salicus] Salicus - Revista de Música Litúrgica, Arquidiocese de Braga.
[SDLG] Secretariado Diocesano de Liturgia da Guarda, -.
[SF] Obras inéditas compostas para o Santuário de Fátima - Santuário de Fátima, -.
[SRAO A] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano A, Música Sacra, Braga, 1989.
[SRAO B] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano B, Música Sacra, Braga, 1990.
[SRAO C] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano C, Música Sacra, Braga, 1991.
[SRF II] Pe. Artur Ribeiro de Oliveira - Salmos Responsoriais Feriais, vol. 2 | Anos Impares, Edição do Autor, 2011.
[SRMC A] Pe. Miguel Carneiro - Eu Vos Louvarei, Senhor: Salmos Responsoriais – Ano A, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC B] Pe. Miguel Carneiro - Deus fez maravilhas: Salmos Responsoriais – Ano B, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC C] Pe. Miguel Carneiro - Povo do Senhor, exulta e canta: Salmos Responsoriais – Ano C, Paulus Editora, Lisboa, 2009.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.
[VMM] Alfredo Teixeira, João Andrade Nunes - Vimos do Mar e da Montanha, Paulus Editora, Lisboa, 2020.