Domingo VI do Tempo Comum | Ano C
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Apresentação dos dons
Antífona de Comunhão
Pós Comunhão
Antífona de Entrada

(Salmo 30, 3-4)
"Sede a rocha do meu refúgio, Senhor, e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me."

• Rochedo, meu abrigo – Az. Oliveira (CEC II, p. 32-33 | IC, p. 544 | NRMS, 94)
• Sede a rocha do meu refúgio – M. Simões (CEC II, p. 33-34 | CN, 903)
• Sede a rocha do meu refúgio – F. Lapa (BML, 117)

[Outras Sugestões]

• Conduzi-me Senhor – T. Sousa (CS-TS, p. 3 | CN, 311)
Leitura I

Jer 17, 5-8 
«Maldito quem confia no homem; bendito quem confia no Senhor» 
A vida do crente em Deus, e mais ainda do crente em Jesus Cristo, é orientada por uma sabedoria mais do que humana. Já desde o Antigo Testamento que esta sabedoria orientou os membros do povo da Aliança. Guiado, por ela, o homem pode distinguir sempre diante de si dois caminhos: o que lhe é apontado pela luz que vem de Deus e que a Deus conduz, e o que é iluminado só pelas luzes que vêm dos homens e que, por isso, não pode levar mais longe do que o horizonte do mesmo homem. O que segue por este último caminho será maldito, enquanto que o que envereda pelo primeiro será feliz e abençoado. 

Leitura do Livro de Jeremias 
Eis o que diz o Senhor: «Maldito quem confia no homem e põe na carne toda a sua esperança, afastando o seu coração do Senhor. Será como o cardo na estepe, que nem percebe quando chega a felicidade: habitará na aridez do deserto, terra salobre, onde ninguém habita. Bendito quem confia no Senhor e põe no Senhor a sua esperança. É como a árvore plantada à beira da água, que estende as suas raízes para a corrente: nada tem a temer quando vem o calor e a sua folhagem mantém-se sempre verde; em ano de estiagem não se inquieta e não deixa de produzir os seus frutos». 
Palavra do Senhor. 

Salmo Responsorial

Salmo 1, 1-2.3.4.6 (R. Salmo 39, 5a) 

Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. 

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios, 
nem se detém no caminho dos pecadores, 
mas antes se compraz na lei do Senhor, 
e nela medita dia e noite.  

É como árvore plantada à beira das águas: 
dá fruto a seu tempo 
e sua folhagem não murcha. 
Tudo quanto fizer será bem sucedido.  

Bem diferente é a sorte dos ímpios: 
são como palha que o vento leva. 
O Senhor vela pelo caminho dos justos, 
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.
 

• Feliz o homem – M. Luís (SRML, p. 292 | LS-C, p. 188)
• Feliz o homem que pôs a sua esperança – Ar. Oliveira (IAC, p. 253)
• Feliz o homem que pôs a sua esperança – J. J. Ribeiro (LS-C, p. 187)
• Feliz o homem que pôs a sua esperança – J. Gamboa (LS-C, p. 185)
• Feliz o homem que pôs a sua esperança – M. Faria (IC, p. 452 | NRMS, 3)
• Feliz o homem que pôs a sua esperança – Az. Oliveira (SRAO C, p. 116-117)
• Feliz o homem que pôs a sua esperança – M. Carneiro (SRMC C, p. 92-93)
Leitura II

1 Cor 15, 12.16-20 
«Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé» 
A ressurreição é um artigo da fé cristã, expressamente proclamado no Credo. A ressurreição dos homens é consequência imediata da ressurreição do Senhor. Se Ele ressuscitou, os que n’Ele crêem e esperam, os que, por isso, estão em Cristo, também com Ele ressuscitarão. A Eucaristia, como aliás todos os sacramentos, celebra, em última análise, o mistério da Morte do Senhor, que, por ela, passou à vida do Ressuscitado. É este afinal o mistério da Páscoa cristã. 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Irmãos: Se pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, porque dizem alguns no meio de vós que não há ressurreição dos mortos? Se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, ainda estais nos vossos pecados; e assim, os que morreram em Cristo pereceram também. Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não. Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. 
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho

Lc 6, 23ab 
Alegrai-vos e exultai, diz o Senhor, 
porque é grande no Céu a vossa recompensa

Evangelho

Lc 6, 17.20-26 
«Bem-aventurados os pobres. Ai de vós, os ricos» 
A perspectiva dos dois caminhos, já apontada no Antigo Testamento, é retomada, e com muito mais clareza, por Jesus. São as célebres “Bem-aventuranças”, que S. Lucas resume em quatro, contrapondo-lhes, em compensação, outras tantas “maldições”. É este um jeito literário, frequente também nos salmos, de expor uma ideia, primeiro afirmativamente, depois negando o ponto de visa oposto. Aqui a ideia resulta clara: o ideal do Reino dos céus não se rege por critérios terrenos. É preciso aceitar os critérios de Deus. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 
Naquele tempo, Jesus desceu do monte, na companhia dos Apóstolos, e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidónia. Erguendo então os olhos para os discípulos, disse: Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem e insultarem e proscreverem o vosso nome como infame, por causa do Filho do homem. Alegrai-vos e exultai nesse dia, porque é grande no Céu a vossa recompensa. Era assim que os seus antepassados tratavam os profetas. Mas ai de vós, os ricos, porque já recebestes a vossa consolação. Ai de vós, que agora estais saciados, porque haveis de ter fome. Ai de vós, que rides agora, porque haveis de entristecer-vos e chorar. Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem. Era assim que os seus antepassados tratavam os falsos profetas. 
Palavra da salvação. 

Apresentação dos dons
• Alegrai-vos e exultai – Ar. Oliveira (IAC, p. 49)
• Alegrai-vos e exultai – F. Santos (CP I, p. 115)
• Proclamai que Jesus Cristo ressuscitou – L. Deiss (CN, 828)
Antífona de Comunhão

(Salmo 77, 24.29)
"O Senhor deu-lhes o pão do Céu: comeram e ficaram saciados."

• O Senhor deu-lhes o pão do Céu – Az. Oliveira (CEC II, p. 36-37 | ENPL, XIII)
• O Senhor deu-lhes o pão do Céu – F. Santos (BML, 58-59)
• O Senhor deu-lhes o pão do Céu – M. Luís (SRML, p. 230 | CN, 760)


(Jo 3, 16)
"Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna."

• Deus amou de tal modo o mundo – Ar. Oliveira (IAC, p. 160)
• Deus amou de tal modo o mundo – J. P. Martins (LAU, 274)
• Deus amou de tal modo o mundo – M. Luís (CAC, p. 386-387 | CEC II, p. 34-35 | CN, p. 351)
• Deus amou de tal modo o mundo - II – F. Valente (BML, 141-142)


[Outras Sugestões]

• Bem-aventurados os que têm fome – M. Luís (CEC II, p. 28 | IC, p. 199 | LHC I, p. 387 | NRMS, 53)
• Bem-aventurados – A. Cartageno (BS, p. 96)
• Bem-aventurados – J. Geada (SDLG)
• Bem-aventurados – F. Santos (BML, 4 | CEC II, 204-205 | NCT, 731)
• Bem-aventuranças – E. Amorim (Libellus, 5)
• Benditos de meu Pai – Az. Oliveira (CEC II, p. 153-154 | CPE, p. 149-150 | IC, p. 606-607 | NRMS, 92)
• No alto do monte – Az. Oliveira (IC, p. 484-485 | NRMS, 102)
• Os bem-aventurados – V. Pereira, J. J. Ribeiro (ELC, p. 41-43)
• Se cumprirdes os meus mandamentos – C. Silva (CEC I, p. 152 | CEC II, p. 37-38 | OC, p. 231)
Pós Comunhão
• Bem-aventurados os que têm fome – M. Luís (CEC II, p. 28 | IC, p. 199 | LHC I, p. 387 | NRMS, 53)
• Alegrai-vos e exultai – Ar. Oliveira (IAC, p. 49)
• Alegrai-vos e exultai – F. Santos (CP I, p. 115)
• Bem-aventurados – A. Cartageno (BS, p. 96)
• Bem-aventurados – J. Geada (SDLG)
• Bem-aventurados – F. Santos (BML, 4 | CEC II, 204-205 | NCT, 731)
• Os bem-aventurados – V. Pereira, J. J. Ribeiro (ELC, p. 41-43)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[BS] António Cartageno - Bendizei o Senhor, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CEC I] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 1, 3.ª ed, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2007.
[CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CP I] Con. António Ferreira dos Santos - Canto Perene, vol. 1, Secretariado Diocesano de Liturgia, Porto, 2003.
[CPE] Cânticos para as Exéquias, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2008.
[CS-TS] Pe. Teodoro Sousa - Conduzi-me, Senhor, Lisboa, 2001.
[ELC] Vitor Pereira (arranjos de José Joaquim Ribeiro) - Esta Luz de Cristo, Cânticos para a Liturgia, Paulinas Editora.
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LAU] Laudate: Cânticos e Orações, Edição para uso interno das comunidades paroquiais sem fins lucrativos, Leiria.
[LHC I] Liturgia das Horas: Edição para Canto, vol. 1, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1997.
[Libellus] Libellus - Revista de Música Sacra, Libellus Usualis - Divulgação de Música Sacra.
[LS-C] Livro do Salmista - Ano C, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[SDLG] Secretariado Diocesano de Liturgia da Guarda, -.
[SRAO C] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano C, Música Sacra, Braga, 1991.
[SRMC C] Pe. Miguel Carneiro - Povo do Senhor, exulta e canta: Salmos Responsoriais – Ano C, Paulus Editora, Lisboa, 2009.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.