Domingo de Ramos na Paixão do Senhor
Nota Introdutória
Início da Celebração
Procissão
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Aclamação ao Evangelho
Apresentação dos Dons
Antífona de Comunhão
Pós-Comunhão
Cântico Final
Nota Introdutória

Para esta celebração, o Missal prevê duas formas de início da celebração:
 

  1. PRIMEIRA FORMA | Procissão: Reúnem-se todos numa Igreja secundária ou noutro lugar apropriado fora da Igreja para a qual se dirigirá a procissão e onde será celebrada a Eucaristia. Aí, após um cântico inicial, o presidente da celebração fará uma saudação, benzendo em seguida os ramos. É, então, proclamado o Evangelho, que relata a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, podendo haver uma pequena homilia. Em seguida inicia-se a Procissão rumo à Igreja principal, onde se concluirá a procissão com a Oração Coleta, omitindo-se tudo o que a antecede (ritos iniciais, confissão, ato penitencial e glória). [Missal Romano pp. 215-223]
  2. SEGUNDA FORMA | Entrada Solene: Quando não é possível realizar a procissão, celebra-se a entrada do Senhor de forma solene. Estando os fiéis reunidos na Igreja, o sacerdote e os ministros e uma representação dos fiéis reúnem-se diante da porta da Igreja ou dentro dela, em lugar visível para toda a assembleia. Após um cântico inicial, o presidente da celebração fará uma saudação, benzendo em seguida os ramos. É, então, proclamado o Evangelho, que relata a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, podendo haver uma pequena homilia. Em seguida, o sacerdote, os ministros e a representação do fiéis avançam solenemente para o presbitério, enquanto o coro e a assembleia cantam. O presidente da celebração conclui a entrada solene com a Oração Coleta, omitindo-se tudo o que a antecede (ritos iniciais, confissão, ato penitencial e glória). [MR p. 223-224]
  3. TERCEIRA FORMA | Entrada Simples: Enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, canta-se a antífona de entrada com o respectivo salmo ou outro cântico alusivo à entrada do Senhor. Tendo chegado ao altar, o sacerdote faz a devida reverência e dirige-se para a sua cadeira, de onde saúda o povo. Depois continua a Missa na forma habitual. [MR p. 224]

Tendo em conta estas três formas, apresentamos em seguida as sugestões de cânticos para este dia: 
 

Início da Celebração

PRIMEIRA E SEGUNDA FORMAS 

"Hossana ao Filho de David. 
Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel.
Hossana nas alturas."
(Mt 21, 9)

• Bendito, bendito o que vem – M. Luís (CAC, p. 188)
• Bendito, bendito o que vem – F. Santos (NCT, 732)
• Hossana ao Filho de David – Az. Oliveira (CEC I, p. 95-96 | IC, p. 262-263 | NRMS, 29)
• Hossana ao Filho de David – C. Silva (CEC I, p. 96 | OC, p. 136)
• Hossana ao Filho de David – F. Santos (BML, 10)
• Hossana ao Filho de David – M. Carneiro (RBP, p. 66-67)
• Hossana ao Filho de David – M. Carneiro (OCL)
• Hossana ao Filho de David – M. Luís (CAC, p. 198-200 | CEC I, p. 95 | NCT, 95)
• Hossana ao Filho de David – V. Pereira (ELC, p. 23-25)
Procissão

PRIMEIRA FORMA 

"As crianças de Jerusalém foram ao encontro do Senhor
com ramos de oliveira, clamando com alegria: Hossana nas alturas."

"As crianças de Jerusalém estendiam os seus mantos no caminho,
clamando com alegria:Hossana ao Filho de David.
Bendito o que vem em nome do Senhor." 

• As crianças de Jerusalém – M. Faria (CEC I, p. 99-100 | IC, p. 261 | NRMS, 25)
• As crianças hebreias – F. Santos (BML, 65 | CEC I, p. 96-97 | NCT, 96)
• Meninos hebreus – M. Luís (CAC, p. 208-210 | CEC I, p. 88-89)
[Outras Sugestões]

• Bendito, bendito o que vem – M. Luís (CAC, p. 188)
• Bendito, bendito o que vem – F. Santos (NCT, 732)
• Com ramos de vitória – Az. Oliveira (NRMS, NRMS 117)
• Hossana ao Filho de David – F. Santos (BML, 10)
• Hossana ao Filho de David – M. Carneiro (OCL)
• Hossana ao Filho de David – M. Luís (CAC, p. 198-200 | CEC I, p. 95 | NCT, 95)
• Hossana ao Filho de David – V. Pereira (ELC, p. 23-25)
• Hossana ao Filho de David – C. Silva (CEC I, p. 96 | OC, p. 136)
• Hossana ao Filho de David – Az. Oliveira (CEC I, p. 95-96 | IC, p. 262-263 | NRMS, 29)
• Hossana ao Filho de David – M. Carneiro (RBP, p. 66-67)
• Hossana ao Filho de David – A. Pinto (LD, p. 25)
• Hossana nas alturas – J. A. Nunes (OCL)
• Hossana nas alturas – M. Carneiro (RBP, p. 68-69)
• Hossana, hossana ao Senhor Deus – M. Luís (CAC, p. 201)
• Jerusalém em festa – F. Santos (BML, 45)
• Jesus Cristo, ó porta do reino – F. Santos (BML, 25 | NCT, 110)
• Lauda Jerusalem – T. Decker
• Vosso nome todos louvem – M. Luís (CAC, p. 239)

HINO A CRISTO REI 

De entre os cânticos propostos no Missal Romano para a Procissão de Ramos, destaca-se o Hino a Cristo Rei. O Gloria, Laus et Honor (Glória, Louvor e Honra, traduzindo) foi escrito pelo Bispo Théodulfe d'Orléans (750-821). Apesar deste cântico já ter tido um papel mais relevante e prático no decurso da Procissão de Ramos, atualmente o Missal apenas o inclui como um dos cânticos para durante a procissão, dando-lhe particular relevo.

• Glória, honra e louvor a Jesus Cristo – Az. Oliveira (IC, p. 261-262 | NRMS, 29)
• Glória, honra e louvor a Vós – F. Santos (BML, 10; 50 | CEC I, p. 100-201 | NCT, 97)
• Gloria, laus et honor – C. Gregroriano
• Gloria, laus et honor – M. S. Santos (RAM, 1)
• Salvé, Filho de David – M. Luís (CAC, p. 234)
Antífona de Entrada

PRIMEIRA E SEGUNDA FORMAS

"V. Ao entrar o Senhor na cidade santa, as crianças de Jerusalém, com ramos de palmeira,
anunciaram a ressurreição da vida, cantando alegremente:
R. Hossana nas alturas.
V. Quando o povo ouviu dizer que Jesus vinha para Jerusalém,
saiu ao seu encontro com ramos de palmeira, cantando alegremente:
R. Hossana nas alturas. "

• Ingrediente Domino – C. Gregroriano
• As crianças de Jerusalém – M. Faria (CEC I, p. 99-100 | IC, p. 261 | NRMS, 25)
• As crianças hebreias – F. Santos (BML, 65 | CEC I, p. 96-97 | NCT, 96)
• Hossana ao Filho de David – C. Silva (CEC I, p. 96 | OC, p. 136)
• Hossana ao Filho de David – F. Santos (BML, 10)
• Meninos hebreus – M. Luís (CAC, p. 208-210 | CEC I, p. 88-89)

TERCEIRA FORMA

"Seis dias antes da Páscoa,
o Senhor entrou em Jerusalém
e as crianças vieram ao seu encontro,
com ramos de palmeira, cantando com alegria:

Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes trazer ao mundo a misericórdia de Deus.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória

Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes ao mundo trazer a misericórdia de Deus."


 

• As crianças de Jerusalém – M. Faria (CEC I, p. 99-100 | IC, p. 261 | NRMS, 25)
• As crianças hebreias – F. Santos (BML, 65 | CEC I, p. 96-97 | NCT, 96)
• Hossana ao Filho de David – F. Santos (BML, 10)
• Hossana ao Filho de David – M. Carneiro (RBP, p. 66-67)
• Hossana ao Filho de David – M. Carneiro (OCL)
• Hossana ao Filho de David – M. Luís (CAC, p. 198-200 | CEC I, p. 95 | NCT, 95)
• Hossana ao Filho de David – V. Pereira (ELC, p. 23-25)
• Hossana ao Filho de David – C. Silva (CEC I, p. 96 | OC, p. 136)
• Hossana ao Filho de David – Az. Oliveira (CEC I, p. 95-96 | IC, p. 262-263 | NRMS, 29)
• Hossana ao Filho de David – A. Pinto (LD, p. 25)
• Hossana nas alturas – J. A. Nunes (OCL)
• Hossana nas alturas – M. Carneiro (RBP, p. 68-69)
• Levantai-vos pórticos antigos – M. Luís (LHC II, p. 484)
• Meninos hebreus – M. Luís (CAC, p. 208-210 | CEC I, p. 88-89)
Leitura I

[Is. 50, 4-7]
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido» 
Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens. 

Leitura do Livro de Isaías 
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. 
Palavra do Senhor. 

Salmo Responsorial

[Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)]

Meu Deus, meu Deus, 
porque me abandonastes? 

Todos os que me vêem escarnecem de mim, 
estendem os lábios e meneiam a cabeça: 
«Confiou no Senhor, Ele que o livre, 
Ele que o salve, se é seu amigo». 

Matilhas de cães me rodearam, 
cercou-me um bando de malfeitores. 
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, 
posso contar todos os meus ossos. 

Repartiram entre si as minhas vestes 
e deitaram sortes sobre a minha túnica. 
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, 
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, 
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia. 
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O, 
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob, 
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.
 

• Meu Deus, porque me abandonastes? – Az. Oliveira (SRAO A, p. 54-55 | SRAO B, p. 54-55 | SRAO C, p. 54-55)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – B. Sousa (CLMS)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – F. Silva (IC, p. 263-264 | NRMS, 1 -I)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – F. Santos (BML, 25 | NCT, 101 | LS-C, p. 87)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – M. Carneiro (RBP, p. 114-115 | SRMC A, p. 42-43 | SRMC B, p. 44-45 | SRMC C, p. 44-45)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – M. Luís (SRML, p. 52-53 | LS-C, p. 90)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – Ar. Oliveira (IAC, p. 314 | LS-C, p. 88)
• Meu Deus, porque me abandonastes? – J. Gamboa (LS-C, p. 89)
Leitura II

[Filip 2, 6-11]
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou» 
Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus. 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses 
Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. 
Palavra do Senhor. 

Aclamação ao Evangelho

V/ Cristo obedeceu até à morte 
e morte de cruz. 
Por isso Deus O exaltou 
e Lhe deu um nome 
que está acima de todos os nomes. 

• Glória a Vós, Cristo | Cristo obedeceu até à morte – V. Pereira, J. J. Ribeiro (ELC, p. 16-17)
Evangelho [Ano A]

EVANGELHO – Forma longa Mt 26, 14 – 27, 66
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

Todos os evangelistas apresentam a história da Paixão do Senhor. São Mateus escreve tendo em vista sobretudo os cristãos que vêm do meio dos judeus. Estes conhecem muito bem o Antigo Testamento e, por isso, ele faz referências frequentes a passagens deste Testamento nas quais manifesta que o que nelas estava anunciado se realizou na Paixão de Jesus. O Senhor é, de facto, o ponto de chegada de tudo o que antes tinha sido profetizado.


N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo
segundo São Mateus
Naquele tempo,
um dos doze, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes:
R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?».
N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E a partir de então,
Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
No primeiro dia dos Ázimos,
os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe:
R «Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?».
N Ele respondeu:
J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe:
‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo.
É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa
com os meus discípulos’».
N Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado
e prepararam a Páscoa.
Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, declarou:
J «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entregar-Me».
N Profundamente entristecidos,
começou cada um a perguntar-Lhe:
R «Serei eu, Senhor?».
N Jesus respondeu:
J «Aquele que meteu comigo a mão no prato
é que há-de entregar-Me.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito acerca d’Ele.
Mas ai daquele por quem o Filho do homem
vai ser entregue!
Melhor seria para esse homem não ter nascido».
N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:
R «Serei eu, Mestre?».
N Respondeu Jesus:
J «Tu o disseste».
N Enquanto comiam,
Jesus tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».
N Tomou em seguida um cálice,
deu graças e entregou-lho, dizendo:
J «Bebei dele todos,
porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança,
derramado pela multidão,
para remissão dos pecados.
Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira,
até ao dia em que beberei convosco
o vinho novo no reino de meu Pai».
N Cantaram os salmos
e seguiram para o monte das Oliveiras.
N Então, Jesus disse-lhes:
J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis
por minha causa,
como está escrito:
‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho’.
Mas, depois de ressuscitar,
preceder-vos-ei a caminho da Galileia».
N Pedro interveio, dizendo:
R «Ainda que todos se escandalizem por tua causa,
eu não me escandalizarei».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo:
Esta mesma noite, antes de o galo cantar,
Me negarás três vezes».
N Pedro disse-lhe:
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N E o mesmo disseram todos os discípulos.
Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade,
chamada Getsémani,
e disse aos discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».
N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,
começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.
Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai comigo».
N E adiantando-Se um pouco mais,
caiu com o rosto por terra,
enquanto orava e dizia:
J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.
Todavia, não se faça como Eu quero,
mas como Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos,
encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo!
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca».
N De novo Se afastou, pela segunda vez, e orou, dizendo:
J «Meu Pai,
se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-se a tua vontade».
N Voltou novamente e encontrou-os a dormir,
pois os seus olhos estavam pesados de sono.
Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras.
Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes:
J «Dormi agora e descansai.
Chegou a hora em que o Filho do homem
vai ser entregue às mãos dos pecadores.
Levantai-vos, vamos.
Aproxima-se aquele que Me vai entregar».
N Ainda Jesus estava a falar,
quando chegou Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».
N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:
R «Salve, Mestre!».
N E beijou-O.
Jesus respondeu- lhe:
J «Amigo, a que vieste?».
N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus
e prenderam-n’O.
Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada,
desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha.
Jesus disse-lhe:
J «Mete a tua espada na bainha,
pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada.
Pensas que não posso rogar a meu Pai
que ponha já ao meu dispor
mais de doze legiões de Anjos?
Mas como se cumpririam as Escrituras,
segundo as quais assim tem de acontecer?».
N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse:
J «Viestes com espadas e varapaus para Me prender
como se fosse um salteador!
Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar
e não Me prendestes...
Mas, tudo isto aconteceu
para se cumprirem as Escrituras dos profetas».
N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.
N Os que tinham prendido Jesus
levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás,
onde os escribas e os anciãos se tinham reunido.
Pedro foi-O seguindo de longe,
até ao palácio do sumo sacerdote.
Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas,
para ver como acabaria tudo aquilo.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio
procuravam um testemunho falso contra Jesus
para O condenarem à morte,
mas não o encontravam,
embora se tivessem apresentado
muitas testemunhas falsas.
Por fim, apresentaram-se duas que disseram:
R «Este homem afirmou:
‘Posso destruir o templo de Deus
e reconstruí-lo em três dias’».
N Então o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus:
R «Não respondes nada?
Que dizes ao que depõem contra Ti?».
N Mas Jesus continuava calado.
Disse-Lhe o sumo sacerdote:
R «Eu Te conjuro pelo Deus vivo,
que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o disseste.
E Eu digo-vos: vereis o Filho do homem
sentado à direita do Todo-poderoso,
vindo sobre as nuvens do céu».
N Então o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo:
R «Blasfemou.
Que necessidade temos de mais testemunhas?
Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?».
N Eles responderam:
R «É réu de morte».
N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas.
Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:
R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?».
N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio.
Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».
N Mas ele negou diante de todos, dizendo:
R «Não sei o que dizes».
N Dirigindo-se para a porta,
foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:
R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».
N E, de novo, ele negou com juramento:
R «Não conheço tal homem».
N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam
e disseram a Pedro:
R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».
N Começou então a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço tal homem».
N E, imediatamente, um galo cantou.
Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:
«Antes de o galo cantar, tu Me negarás três vezes».
E, saindo, chorou amargamente.
Ao romper da manhã,
todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo
se reuniram em conselho contra Jesus,
para Lhe darem a morte.
Depois de Lhe atarem as mãos,
levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos.
Então Judas, que entregara Jesus,
vendo que Ele tinha sido condenado,
tocado pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata
aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
R «Pequei, entregando sangue inocente».
N Mas eles replicaram:
R «Que nos importa? É lá contigo».
N Então arremessou as moedas para o santuário,
saiu dali e foi-se enforcar.
Mas os príncipes dos sacerdotes
apanharam as moedas e disseram:
R «Não se podem lançar no tesouro,
porque são preço de sangue».
N E, depois de terem deliberado,
compraram com elas o Campo do Oleiro,
que servia para a sepultura dos estrangeiros.
Por este motivo se tem chamado àquele campo,
até ao dia de hoje, «Campo de Sangue».
Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta:
«Tomaram trinta moedas de prata,
preço em que foi avaliado
Aquele que os filhos de Israel avaliaram
e deram-nas pelo Campo do Oleiro,
como o Senhor me tinha ordenado».
N Entretanto, Jesus foi levado à presença do governador,
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos, nada respondeu.
Disse-Lhe então Pilatos:
R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?».
N Mas Jesus não respondeu coisa alguma,
a ponto de o governador ficar muito admirado.
Ora, pela festa da Páscoa,
o governador costumava soltar um preso,
à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos:
R «Qual quereis que vos solte?
Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?».
N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja.
Enquanto estava sentado no tribunal,
a mulher mandou-lhe dizer:
R «Não te prendas com a causa desse justo,
pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».
N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos
persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás
e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R «Qual dos dois quereis que vos solte?».
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos, vendo que não conseguia nada
e aumentava o tumulto,
mandou vir água
e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:
R «Estou inocente do sangue deste homem.
Isso é lá convosco».
N E todo o povo respondeu:
R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
N Soltou-lhes então Barrabás.
E, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-lh’O para ser crucificado.
Então os soldados do governador
levaram Jesus para o pretório
e reuniram à volta d’Ele toda a coorte.
Tiraram-Lhe a roupa
e envolveram-n’O num manto vermelho.
Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça
e colocaram uma cana na sua mão direita.
Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
R «Salve, Rei dos judeus!».

N Depois, cuspiam-Lhe no rosto
e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas
e levaram-n’O para ser crucificado.
N Ao saírem,
encontraram um homem de Cirene, chamado Simão,
e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus.
Chegados a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer lugar do Calvário,
deram-Lhe a beber vinho misturado com fel.
Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.
Depois de O terem crucificado,
repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte,
e ficaram ali sentados a guardá-l’O.
Por cima da sua cabeça puseram um letreiro,
indicando a causa da sua condenação:
«Este é Jesus, o Rei dos judeus».
Foram crucificados com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo;
se és Filho de Deus, desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes,
juntamente com os escribas e os anciãos,
também troçavam d’Ele, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Se é o Rei de Israel,
desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.
Confiou em Deus:
Ele que O livre agora, se O ama,
porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».
N Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam.
Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
as trevas envolveram toda a terra.
E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eli, Eli, lemá sabactáni?»,
N que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Um deles correu a tomar uma esponja,
embebeu-a em vinagre,
pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.
Mas os outros disseram:
R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo;
a terra tremeu e as rochas fenderam-se.
Abriram-se os túmulos
e muitos dos corpos de santos que tinham morrido
ressuscitaram;
e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,
ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,
ficaram aterrados e disseram:
R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».
N Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres
que tinham seguido Jesus desde a Galileia,
para O servirem.
Entre elas encontrava-se Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José,
e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Ao cair da tarde,
veio um homem rico de Arimateia, chamado José,
que também se tinha tornado discípulo de Jesus.
Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
E Pilatos ordenou que lho entregassem.
José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo
e depositou-o no seu sepulcro novo,
que tinha mandado escavar na rocha.
Depois rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro
e retirou-se.
Entretanto, estavam ali Maria Madalena e a outra Maria,
sentadas em frente do sepulcro.
No dia seguinte, isto é, depois da Preparação,
os príncipes dos sacerdotes e os fariseus
foram ter com Pilatos e disseram-lhe:
R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impostor disse
quando ainda era vivo:
‘Depois de três dias ressuscitarei’.
Por isso, manda que o sepulcro
seja mantido em segurança
até ao terceiro dia,
para que não venham os discípulos roubá-lo
e dizer ao povo: ‘Ressuscitou dos mortos’.
E a última impostura seria pior do que a primeira».
N Pilatos respondeu:
R «Tendes à vossa disposição a guarda:
ide e guardai-o como entenderdes».
N Eles foram e guardaram o sepulcro,
selando a pedra e pondo a guarda.
Palavra da salvação.


EVANGELHO – Forma breve Mt 27, 11-54
N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo
segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus foi levado à presença do governador Pilatos,
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos, nada respondeu.
Disse-Lhe então Pilatos:
R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?».
N Mas Jesus não respondeu coisa alguma,
a ponto de o governador ficar muito admirado.
Ora, pela festa da Páscoa,
o governador costumava soltar um preso, à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos:
R «Qual quereis que vos solte?
Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?».
N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja.
Enquanto estava sentado no tribunal,
a mulher mandou-lhe dizer:
R «Não te prendas com a causa desse justo,
pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».
N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos
persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás
e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R «Qual dos dois quereis que vos solte?».
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos, vendo que não conseguia nada
e aumentava o tumulto,
mandou vir água
e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:
R «Estou inocente do sangue deste homem.
Isso é lá convosco».
N E todo o povo respondeu:
R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
N Soltou-lhes então Barrabás.
E, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-lh’O para ser crucificado.
Então os soldados do governador
levaram Jesus para o pretório
e reuniram à volta d’Ele toda a coorte.
Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O
num manto vermelho.
Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça
e colocaram uma cana na sua mão direita.
Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Depois, cuspiam-Lhe no rosto
e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas
e levaram-n’O para ser crucificado.
N Ao saírem,
encontraram um homem de Cirene, chamado Simão,
e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus.
Chegados a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer lugar do Calvário,
deram-Lhe a beber vinho misturado com fel.
Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.
Depois de O terem crucificado,
repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte,
e ficaram ali sentados a guardá-l’O.
Por cima da sua cabeça puseram um letreiro,
indicando a causa da sua condenação:
«Este é Jesus, o Rei dos judeus».
Foram crucificados com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo;
se és Filho de Deus, desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes,
juntamente com os escribas e os anciãos,
também troçavam d’Ele, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Se é o Rei de Israel,
desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.
Confiou em Deus:
Ele que O livre agora, se O ama,
porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».
N Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam.
Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
as trevas envolveram toda a terra.
E, pelas três horas da tarde,
Jesus clamou com voz forte:
J «Eli, Eli, lemá sabactáni?»,
N que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Um deles correu a tomar uma esponja,
embebeu-a em vinagre,
pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.
Mas os outros disseram:
R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo;
a terra tremeu e as rochas fenderam-se.
Abriram-se os túmulos
e muitos dos corpos de santos que tinham morrido
ressuscitaram;
e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,
ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,
ficaram aterrados e disseram:
R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».
N Palavra da salvação.
 

Evangelho [Ano B]

[forma longa Mc 14, 1 – 15, 47]
O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus. 

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo  segundo São Marcos 
Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e dos Ázimos 
e os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuravam maneira de se apoderarem de Jesus à traição para Lhe darem a morte. 
Mas diziam: 
R «Durante a festa, não, 
para que não haja algum tumulto entre o povo». 
N Jesus encontrava-Se em Betânia, 
em casa de Simão o Leproso, 
e, estando à mesa, 
veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro com perfume de nardo puro de alto preço. Partiu o vaso de alabastro e derramou-o sobre a cabeça de Jesus. Alguns indignaram-se e diziam entre si: 
R «Para que foi esse desperdício de perfume? 
Podia vender-se por mais de duzentos denários 
e dar o dinheiro aos pobres». 
N E censuravam a mulher com aspereza. Mas Jesus disse: 
J «Deixai-a. Porque estais a importuná-la? Ela fez uma boa acção para comigo. Na verdade, sempre tereis os pobres convosco 
e, quando quiserdes, podereis fazer-lhes bem; mas a Mim, nem sempre Me tereis. Ela fez o que estava ao seu alcance: 
ungiu de antemão o meu corpo para a sepultura. 
Em verdade vos digo: Onde quer que se proclamar o Evangelho, 
pelo mundo inteiro, dir-se-á também em sua memória o que ela fez». 
N Então, Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter com os príncipes dos sacerdotes para lhes entregar Jesus. Quando o ouviram, alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 
N No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus: 
R «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». 
N Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: 
J «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem 
com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: Onde está a sala, 
em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?’. 
Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pronta. Preparai-nos lá o que é preciso». 
N Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. 
Ao cair da tarde, chegou Jesus com os Doze. Enquanto estavam à mesa e comiam, Jesus disse: 
J «Em verdade vos digo: Um de vós, que está comigo à mesa, há-de entregar-Me». 
N Eles começaram a entristecer-se e a dizer um após outro: 
R «Serei eu?». 
N Jesus respondeu-lhes: 
J «É um dos Doze, que mete comigo a mão no prato. O Filho do homem vai partir, como está escrito a seu respeito, 
mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser traído! Teria sido melhor para esse homem não ter nascido». 
N Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: 
J «Tomai: isto é o meu Corpo». 
N Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: 
J «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo 
no reino de Deus». 
N Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras. 
N Disse-lhes Jesus: 
J «Todos vós Me abandonareis, como está escrito: ‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas’. Mas depois de ressuscitar, irei à vossa frente para a Galileia». 
N Disse-Lhe Pedro: 
R «Embora todos Te abandonem, eu não». 
N Jesus respondeu-lhe: 
J «Em verdade te digo: Hoje, esta mesma noite, antes de o galo cantar duas vezes, três vezes Me negarás». 
N Mas Pedro continuava a insistir: 
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei». 
N E todos afirmaram o mesmo. Entretanto, chegaram a uma propriedade chamada Getsémani e Jesus disse aos seus discípulos: 
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou orar». 
N Tomou consigo Pedro, Tiago e João e começou a sentir pavor e angústia. Disse-lhes então: 
J «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai aqui e vigiai». 
N Adiantando-Se um pouco, caiu por terra e orou para que, se fosse possível, se afastasse d’Ele aquela hora. Jesus dizia: 
J «Abá, Pai, tudo Te é possível: afasta de Mim este cálice. Contudo, não se faça o que Eu quero, mas o que Tu queres». 
N Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: 
J «Simão, estás a dormir? Não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para não entrardes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca». 
N Afastou-Se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. Voltou novamente e encontrou-os dormindo, porque tinham os olhos pesados e não sabiam que responder. Jesus voltou pela terceira vez e disse-lhes: 
J «Dormi agora e descansai... Chegou a hora: o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos. Vamos. Já se aproxima aquele que Me vai entregar». 
N Ainda Jesus estava a falar, quando apareceu Judas, um dos Doze, e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes, pelos escribas e os anciãos. O traidor tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O e levai-O bem seguro». 
Logo que chegou, aproximou-se de Jesus e beijou-O, dizendo: 
R «Mestre». 
N Então deitaram-Lhe as mãos e prenderam-n’O. Um dos presentes puxou da espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Jesus tomou a palavra e disse-lhes: 
J «Vós saístes com espadas e varapaus para Me prender, como se fosse um salteador. Todos os dias Eu estava no meio de vós, a ensinar no templo, e não Me prendestes! Mas é para se cumprirem as Escrituras». 
N Então os discípulos deixaram-n’O e fugiram todos. Seguiu-O um jovem, envolto apenas num lençol. Agarraram-no, mas ele, largando o lençol, fugiu nu. 
N Levaram então Jesus à presença do sumo sacerdote, onde se reuniram todos os príncipes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas. Pedro, que O seguira de longe, até ao interior do palácio do sumo sacerdote, estava sentado com os guardas, a aquecer-se ao lume. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus 
para Lhe dar a morte, mas não o encontravam. Muitos testemunhavam falsamente contra Ele, mas os seus depoimentos não eram concordes. Levantaram-se então alguns, para proferir contra Ele este falso testemunho: 
R «Ouvimo-l’O dizer: ‘Destruirei este templo feito pelos homens e em três dias construirei outro que não será feito pelos homens’». 
N Mas nem assim o depoimento deles era concorde. Então o sumo sacerdote levantou-se no meio de todos e perguntou a Jesus: 
R «Não respondes nada ao que eles depõem contra Ti?». 
N Mas Jesus continuava calado e nada respondeu. O sumo sacerdote voltou a interrogá-l’O: 
R «És Tu o Messias, Filho do Deus Bendito?». 
N Jesus respondeu: 
J «Eu Sou. E vós vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso vir sobre as nuvens do céu». 
N O sumo sacerdote rasgou as vestes e disse: 
R «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Ouvistes a blasfémia. Que vos parece?». 
N Todos sentenciaram que Jesus era réu de morte. Depois, alguns começaram a cuspir-Lhe, a tapar-Lhe o rosto com um véu e a dar-Lhe punhadas, dizendo: 
R «Adivinha». 
N E os guardas davam-Lhe bofetadas. Pedro estava em baixo, no pátio, quando chegou uma das criadas do sumo sacerdote. Ao vê-lo a aquecer-se, olhou-o de frente e disse-lhe: 
R «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno». 
N Mas ele negou: 
R «Não sei nem entendo o que dizes». 
N Depois saiu para o vestíbulo e o galo cantou. A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes: 
R «Este é um deles». 
N Mas ele negou segunda vez. Pouco depois, os presentes diziam também a Pedro: 
R «Na verdade, tu és deles, pois também és galileu». 
N Mas ele começou a dizer imprecações e a jurar: 
R «Não conheço esse homem de quem falais». 
N E logo o galo cantou pela segunda vez. Então Pedro lembrou-se do que Jesus lhe tinha dito: «Antes de o galo cantar duas vezes, três vezes Me negarás». E desatou a chorar. 
N Logo de manhã, os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio. Depois de terem manietado Jesus, foram entregá-l’O a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe: 
R «Tu és o Rei dos judeus?». 
N Jesus respondeu: 
J «É como dizes». 
N E os príncipes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Ele. Pilatos interrogou-O de novo: 
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam». 
N Mas Jesus nada respondeu, de modo que Pilatos estava admirado. Pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha. Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos que numa revolta tinham cometido um assassínio. A multidão, subindo, começou a pedir o que era costume conceder-lhes. Pilatos respondeu: 
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?». 
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes O tinham entregado por inveja. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes Barrabás. Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes: 
R «Então que hei-de fazer d’Aquele que chamais o Rei dos judeus?». 
N Eles gritaram de novo: 
R «Crucifica-O!». 
N Pilatos insistiu: 
R «Que mal fez Ele?». 
N Mas eles gritaram ainda mais: 
R «Crucifica-O!». 
N Então Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás e, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-O para ser crucificado. Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio, que era o pretório, e convocaram toda a coorte. 
Revestiram-n’O com um manto de púrpura e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido. Depois começaram a saudá-l’O: 
R «Salve, Rei dos judeus!». 
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas roupas. Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem. 
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz, um homem que passava, vindo do campo, Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo. E levaram Jesus ao lugar do Gólgota, quer dizer, lugar do Calvário. Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o quis beber. Depois crucificaram-n’O. E repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um. Eram nove horas da manhã quando O crucificaram. O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito: «Rei dos Judeus». Crucificaram com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo: 
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz». 
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam uns com os outros, dizendo: 
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos». 
N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam. Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: 
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?». 
N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: 
R «Está a chamar por Elias». 
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse: 
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali». 
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou: 
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus». 
N Estavam também ali umas mulheres a observar de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e Salomé, que acompanhavam e serviam Jesus, quando estava na Galileia, e muitas outras que tinham subido com Ele a Jerusalém. Ao cair da tarde – visto ser a Preparação, isto é, a véspera do sábado – José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, foi corajosamente à presença de Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ficou admirado de Ele já estar morto e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se Jesus já tinha morrido. Informado pelo centurião, ordenou que o corpo fosse entregue a José. José comprou um lençol, desceu o corpo de Jesus e envolveu-O no lençol; depois depositou-O num sepulcro escavado na rocha e rolou uma pedra para a entrada do sepulcro. Entretanto, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde Jesus tinha sido depositado. 
N Palavra da salvação. 


 


[EVANGELHO – Forma breve Mc 15, 1-39]
N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos 
Naquele tempo, os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho, logo de manhã, com os anciãos e os escribas, isto é, todo o Sinédrio. Depois de terem manietado Jesus, foram entregá-l’O a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe: 
R «Tu és o Rei dos judeus?». 
N Jesus respondeu: 
J «É como dizes». 
N E os príncipes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Ele. Pilatos interrogou-O de novo: 
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam». 
N Mas Jesus nada respondeu, de modo que Pilatos estava admirado. Pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha. Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos, que numa revolta tinham cometido um assassínio. A multidão, subindo, começou a pedir o que era costume conceder-lhes. Pilatos respondeu: 
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?». 
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes O tinham entregado por inveja. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes Barrabás. Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes: 
R «Então, que hei-de fazer d’Aquele que chamais o Rei dos judeus?». 
N Eles gritaram de novo: 
R «Crucifica-O!». 
N Pilatos insistiu: 
R «Que mal fez Ele?». 
N Mas eles gritaram ainda mais: 
R «Crucifica-O!». 
N Então Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás e, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-O para ser crucificado. Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio, que era o pretório, e convocaram toda a coorte. Revestiram-n’O com um manto de púrpura e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido. Depois começaram a saudá-l’O: 
R «Salve, Rei dos judeus!». 
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas roupas. Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem. N Requisitaram, para Lhe levar a cruz, um homem que passava, vindo do campo, Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo. E levaram Jesus ao lugar do Gólgota, quer dizer, lugar do Calvário. Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o quis beber. Depois crucificaram-n’O. E repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um. Eram nove horas da manhã quando O crucificaram. O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito: «Rei dos Judeus». Crucificaram com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo: 
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz». 
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam uns com os outros, dizendo: 
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos». 
N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam. Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: 
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?». 
N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: 
R «Está a chamar por Elias». 
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse: 
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali». 
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou: 
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus». 
N Palavra da salvação. 

Apresentação dos Dons
• A vida por nós destes – M. Faria (IC, p. 935 | NCT, 107)
• Bendita e louvada seja – M. Luís (CAC, p. 186-187)
• Bendita e louvada seja – M. Faria, Popular (IC, p. 200 | NRMS, 5 | RAM, 5)
• Chegou a hora – M. Luís (CAC, p. 192)
• Ele foi trespassado – M. Luís (CAC, p. 195)
• Ele foi trespassado – F. Santos (NCT, 489)
• Ele suportou os nossos pecados – M. Luís (CN, 396)
• Jesus Cristo amou-nos – F. Santos (LHC II, p. 468 | NCT, 511)
• Jesus Cristo amou-nos – Az. Oliveira (LHC II, p. 459-460)
• Jesus Cristo amou-nos – M. Luís (CAC, p. 203 | CEC I, p. 135 | CN, 553)
• Jesus Cristo amou-nos - II – F. Santos (LHTP-FS, p. 23)
• O estandarte da Cruz proclama ao mundo – M. Faria (IC, p. 903 | LHC II, p. 66 | NCT, 144 | NRMS, 32)
• O estandarte da Cruz proclama ao mundo – M. Luís (LHC II, p. 65 | NCT, 502)
• O estandarte da Cruz proclama ao mundo – F. Santos (BML, 45 | CP I, p. 363-364, 365)
• O estandarte da Cruz proclama ao mundo – M. Simões (BML, 45 | LHC II, p. 65)
• Senhor, a vida por nós destes – Singeverga (CN, 906)
• Suportou as nossas enfermidades – F. Santos (NCT, 500)
• Suportou as nossas enfermidades – F. Santos (NCT, 500)
Antífona de Comunhão

(Mt 25, 42)
Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-Se a tua vontade."

• Faça-se a tua vontade – M. Carneiro (RBP, p. 70-71)
• Pai, se este cálice – F. Santos (BML, 40)
• Pai, se este cálice – F. Santos (BML, 20 | CEC I, p. 102-103 | NCT, 114)
• Pai, se este cálice – F. Silva (CEC I, p. 104-105 | IC, p. 264-265 | NRMS, 25)
• Pai, se este cálice – J. P. Martins
[Outras Sugestões]

• O cálice da bênção – F. Silva (CEC I, p. 116-117 | ENPL, VIII | IC, p. 229 | NRMS, 21)
• O cálice de bênção – F. Lapa (BML, 128-129)
• O Filho do Homem – F. Santos (BML, 45 | CEC I, p. 105-106)
• Tomarei o cálice – M. Luís (CAC, p. 237-238)
Pós-Comunhão
• Chegou a hora – M. Luís (CAC, p. 192)
• Ele foi trespassado – M. Luís (CAC, p. 195)
• Ele foi trespassado – F. Santos (NCT, 489)
• Ele suportou os nossos pecados – M. Luís (CN, 396)
• Jesus Cristo amou-nos – F. Santos (LHC II, p. 468 | NCT, 511)
• Jesus Cristo amou-nos – Az. Oliveira (LHC II, p. 459-460)
• Jesus Cristo amou-nos – M. Luís (CAC, p. 203 | CEC I, p. 135 | CN, 553)
• Jesus Cristo amou-nos - II – F. Santos (LHTP-FS, p. 23)
• O Senhor salvou-me – C. Silva (OC, p. 220 | CN, 745)
• Suportou as nossas enfermidades – F. Santos (NCT, 500)
• Suportou as nossas enfermidades – F. Santos (NCT, 500)
Cântico Final
• Abri as portas – C. Silva (OC, p. 24 | CN, 169 | CLS-2ed, p.100)
• Cobriu-se a terra de luto – M. Luís (IC, p. 203 | NRMS, 11)
• Cobriu-se a terra de luto – Az. Oliveira (LHC II, p. 70)
• Cobriu-se a terra de luto – F. Santos (LHC II, p. 70)
• Jesus nossa redenção – M. Luís (ENPL, XXXVIII | NCT, 567)
• Salve, ó Cruz – M. Faria (IC, p. 937 | NCT, 117)
• Todos juntos, neste dia – M. Faria (IC, p. 265-266 | NRMS, 1 -I)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CEC I] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 1, 3.ª ed, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2007.
[CLMS] D. Celestino Borges de Sousa - Cânticos Litúrgicos, Mosteiro de Singeverga.
[CLS-2ed] As Crianças Louvam o Senhor, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2020.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CP I] Con. António Ferreira dos Santos - Canto Perene, vol. 1, Secretariado Diocesano de Liturgia, Porto, 2003.
[ELC] Vitor Pereira (arranjos de José Joaquim Ribeiro) - Esta Luz de Cristo, Cânticos para a Liturgia, Paulinas Editora.
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LD] Pe. Ângelo Ferreira Pinto - Louvai a Deus - Coletânea de cânticos, Paróquia de São Mamede de Perafita, 2000.
[LHC II] Liturgia das Horas: Edição para Canto, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2003.
[LHTP-FS] Con. António Ferreira dos Santos - Liturgia das Horas: Tempo Pascal, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2012.
[LS-C] Livro do Salmista - Ano C, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[RAM] Revista da Academia Martiniana, Coimbra.
[RBP] Pe. Miguel Carneiro - Ressuscitou o Bom Pastor, Paulus Editora, Lisboa, 2007.
[SDLG] Secretariado Diocesano de Liturgia da Guarda, -.
[SRAO A] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano A, Música Sacra, Braga, 1989.
[SRAO B] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano B, Música Sacra, Braga, 1990.
[SRAO C] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano C, Música Sacra, Braga, 1991.
[SRMC A] Pe. Miguel Carneiro - Eu Vos Louvarei, Senhor: Salmos Responsoriais – Ano A, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC B] Pe. Miguel Carneiro - Deus fez maravilhas: Salmos Responsoriais – Ano B, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC C] Pe. Miguel Carneiro - Povo do Senhor, exulta e canta: Salmos Responsoriais – Ano C, Paulus Editora, Lisboa, 2009.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.