Domingo VI da Páscoa | Ano C
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Antífona de Comunhão
Antífona de Entrada

(cf. Is 48, 20)
Anunciai com brados de alegria, 
proclamai aos confins da terra: 
O Senhor libertou o seu povo. Aleluia. 

• Anunciai com brados de alegria – Az. Oliveira (IC, p. 121-122 | NRMS, 68)
• Anunciai com brados de alegria – F. Santos (BML, 153-154)
• Anunciai com brados de alegria – F. Valente (BML, 106)
• Anunciai com brados de alegria – M. Carneiro (RBP, p. 178-180)
• Anunciai com voz de júbilo – Az. Oliveira (CEC I, p. 150 | IC, p. 279 | NRMS, 32)
• Anunciai com voz de júbilo – F. Silva (CPM, 1986)
• O Senhor libertou o seu povo – A. Cartageno (IC, p. 305 | NRMS, 109)

[Outros cânticos]

• Anunciai em toda a terra – F. Silva (IC, p. 388 | NRMS, 106)
• Deus libertou-nos do poder das trevas – F. Santos (LHC II, p. 615 | NCT, 531)
Leitura I

Actos 15, 1-2.22-29 
«O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são necessárias» 
Em Jerusalém, no seu primeiro Concílio, a Igreja, assistida do Espírito Santo, reafirma a liberdade, que Cristo nos trouxe, ao decidir admitir no seu seio os convertidos do paganismo, sem terem de se sujeitar às prescrições da lei mosaica. 
Animada pelo Espírito Santo, que inspira as suas decisões e sustenta a sua actividade missionária, a Igreja aparece-nos assim, desde os seus primeiros dias, como uma comunidade sem fronteiras, aberta a todos os homens, de qualquer raça ou cultura unida no amor e na fidelidade ao Colégio Apostólico. 

Leitura dos Actos dos Apóstolos 
Naqueles dias, alguns homens que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos de Antioquia: «Se não receberdes a circuncisão, segundo a Lei de Moisés, não podereis salvar-vos». Isto provocou muita agitação e uma discussão intensa que Paulo e Barnabé tiveram com eles. Então decidiram que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém, para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, decidiram escolher alguns irmãos e mandá-los a Antioquia com Barnabé e Paulo. Eram Judas, a quem chamavam Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo, escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a sua vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis: abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus». 
Palavra do Senhor. 

Salmo Responsorial

Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4) 

Louvado sejais, Senhor, 
pelos povos de toda a terra. 
Ou: Aleluia.  

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, 
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto. 
Na terra se conhecerão os vossos caminhos 
e entre os povos a vossa salvação.  

Alegrem-se e exultem as nações, 
porque julgais os povos com justiça 
e governais as nações sobre a terra.  

Os povos Vos louvem, ó Deus, 
todos os povos Vos louvem. 
Deus nos dê a sua bênção 
e chegue o seu louvor aos confins da terra.  
 

• Louvado sejais, Senhor – M. Faria (IC, p. 299-300 | NRMS, 2 - I)
• Louvado sejais, Senhor – M. Luís (SRML, p. 146-147)
• Louvado sejais, Senhor – Az. Oliveira (SRAO C, p. 94-95)
• Louvado sejais, Senhor – M. Carneiro (SRMC A, p. 118-119 | SRMC C, p. 74-75)
• Louvado sejais, Senhor – C. Silva (OC, p. 154)
• Louvado sejais, Senhor – Ar. Oliveira (IAC, p. 304)
Leitura II

Ap 21, 10-14.22-23 
«Mostrou-me a cidade santa, que descia do Céu» 
A Igreja é a nova Jerusalém, alicerçada sobre a fé dos Apóstolos, na qual se reunirão, chamados por Cristo Ressuscitado, os homens dos quatro cantos da terra, para viverem em comunhão perfeita com Deus e com os irmãos. 
S. João contemplou-a em todo o seu esplendor e perfeição. Contudo, ela está ainda a caminhar, na humildade e na dor ao longo dos séculos, na esperança de resplandecer de glória, quando chegar a plenitude dos tempos. A nova Jerusalém está ainda em construção e cada um de nós é uma pedra viva dessa morada de Deus, pedra trabalhada pelo Espírito Santo, recebido no Baptismo e no Crisma. 

Leitura do Livro do Apocalipse 
Um Anjo transportou-me em espírito ao cimo de uma alta montanha e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente da glória de Deus. O seu esplendor era como o de uma pedra preciosíssima, como uma pedra de jaspe cristalino. Tinha uma grande e alta muralha, com doze portas e, junto delas, doze Anjos; tinha também nomes gravados, os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: três portas a nascente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas a poente. A muralha da cidade tinha na base doze reforços salientes e neles doze nomes: os dos doze Apóstolos do Cordeiro. Na cidade não vi nenhum templo, porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro. A cidade não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro. 
Palavra do Senhor.

 

Em vez da leitura precedente pode utilizar-se a seguinte: 
LEITURA II Ap 22, 12-14.16-17.20 
«Vem, Senhor Jesus» 

Leitura do Livro do Apocalipse 
Eu, João, ouvi uma voz que me dizia: «Eis que venho em breve e trago comigo a recompensa, para dar a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam as suas vestes, para terem direito à árvore da vida e poderem entrar, pelas portas, na cidade. Eu, Jesus, enviei o meu Anjo para vos dar testemunho no que diz respeito às Igrejas. Eu sou o rebento da descendência de David, a estrela brilhante da manhã». O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!». E aquele que ouvir diga: «Vem!». Quem tem sede, venha; e quem a deseja, receba de graça a água da vida. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: «Sim, Eu venho em breve». Amen! Vem, Senhor Jesus! 
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho

Jo 14, 23 
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra. 
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada

ou

cf. Jo 14, 18
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor: 
vou partir, mas virei de novo 
e alegrar-se-á o vosso coração. 

Evangelho

Jo 14, 23-29 
«O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse» 
Ao terminar o primeiro discurso de despedida, após a Ceia, Jesus promete aos Seus discípulos o Espírito Santo, que lhes fará compreender, perfeitamente, a Sua mensagem, os ajudará a viver o Evangelho em todas as circunstâncias e os manterá em comunhão com Deus e os irmãos, de modo a gozarem sempre aquela paz, que em si encerra todos os bens messiânicos. 
Seguros da presença do Espírito Santo na Igreja e nas suas almas, os cristãos podem, portanto, manter-se confiantes e alegres, por maiores que sejam as transformações por que passe a sociedade e por maiores que sejam as dificuldades que a Igreja conheça. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis». 
Palavra da salvação.

 

Em vez do Evangelho precedente pode utilizar-se o seguinte
 

Jo 17, 20-26 
«Sejam consumados na unidade» 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim. Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes reconheceram que Tu Me enviaste. Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja neles». 
Palavra da salvação. 

Antífona de Comunhão

(cf. Jo 14, 15-16)
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando, diz o Senhor. 
Eu pedirei ao Pai e Ele vos dará o Espírito Santo, 
que permanecerá convosco para sempre. Aleluia.

• Vós sereis meus amigos – Az. Oliveira (NRMS, 146)
• Vós sereis meus amigos – F. Lapa (BML, 100)
• Vós sereis meus amigos – M. Faria (IC, p. 267 | NRMS, 29)
• Vós sereis meus amigos – M. Carneiro (RBP, p. 181-184)
• Vós sereis meus amigos – M. Luís (BML, 30 | CAC, p. 425-426 | CEC I, p. 151 | NCT, 128 | CN, 1024)

[Outros Cânticos]

• Dou-vos um mandamento novo – F. Silva (IC, p. 430-431 | NRMS, 71-72 | CN, 379)
• Dou-vos um mandamento novo – F. Valente (BML, 130-131)
• É este o meu mandamento – M. Luís (NCT, 130)
• É este o meu mandamento – B. Ferreira (OCL)
• Já não vos chamo servos – M. Luís (ENPL, IX | LHC III, p. 484 | CN, 547)
• Já não vos chamo servos – S. Marques (IC, p.701 | NRMS, 66)
• Não fostes vós que Me escolhestes – Az. Oliveira (IC, p. 481 | NRMS, 59 | CN, 638)
• Não há maior prova de amor – M. Faria (IC, p. 222-223 | NRMS, 29)
• Não há maior prova de amor – M. Luís (ENPL, X)
• Recebemos do Senhor um mandamento novo – M. Luís (BML, 30 | CAC, p. 231-232 | NCT, 127)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CEC I] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 1, 3.ª ed, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2007.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CPM] Pe. José Fernandes da Silva - Cânticos para Missa, Edição do autor.
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LHC II] Liturgia das Horas: Edição para Canto, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2003.
[LHC III] Liturgia das Horas: Edição para Canto, vol. 3, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2012.
[NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[RBP] Pe. Miguel Carneiro - Ressuscitou o Bom Pastor, Paulus Editora, Lisboa, 2007.
[SDLG] Secretariado Diocesano de Liturgia da Guarda, -.
[SRAO C] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano C, Música Sacra, Braga, 1991.
[SRMC A] Pe. Miguel Carneiro - Eu Vos Louvarei, Senhor: Salmos Responsoriais – Ano A, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC C] Pe. Miguel Carneiro - Povo do Senhor, exulta e canta: Salmos Responsoriais – Ano C, Paulus Editora, Lisboa, 2009.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.