Domingo XVIII do Tempo Comum | Ano C
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Antífona de Comunhão
Antífona de Entrada

Salmo 69
Deus, vinde em meu auxílio,
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.

• Deus, vinde em meu auxílio – F. Silva (CEC II, p. 88 | IC, p. 75 | NCT, 87 | NRMS, 53)
• Vinde, Senhor, vinde em meu auxílio – A. Cartageno (CEC II, p. 89 | ENPL, XXXVII | IC, p. 595 | NRMS, 90-91 | CN, 1010)

[Outras Sugestões]

• Deus vem em meu auxílio – F. Valente (BML, 133-134)
• Deus vem em meu auxílio – F. Santos (CEC II, p. 81-82 | ENPL, XXI)
• Deus vem em meu auxílio – Ar. Oliveira (IAC, p. 164)
Leitura I

Co (Ecle) 1, 2; 2, 21-23 
«Que aproveita ao homem todo o seu trabalho?» 
Um sábio do povo de Deus do Antigo Testamento fez, como toda a gente, a experiência da vida; e tem sobre ela uma reflexão, talvez um pouco parecida com a que Jesus faz no Evangelho. Simplesmente, a reflexão do sábio de Israel não conseguiu chegar a descobrir o verdadeiro sentido da vida humana que Jesus veio enfim revelar. Sem a luz da revelação trazida por Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, os outros homens, por mais homens que sejam, ficam a meio do caminho, com as suas desilusões! 

Leitura do Livro de Coelet 
Vaidade das vaidades – diz Coelet – vaidade das vaidades: tudo é vaidade. Quem trabalhou com sabedoria, ciência e êxito, tem de deixar tudo a outro que nada fez. Também isto é vaidade e grande desgraça. Mas então, que aproveita ao homem todo o seu trabalho e a ânsia com que se afadigou debaixo do sol? Na verdade, todos os seus dias são cheios de dores e os seus trabalhos cheios de cuidados e preocupações; e nem de noite o seu coração descansa. Também isto é vaidade. 
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial

Salmo 89 (90), 3-6.12-14.17 (R. 1) 

Senhor, tendes sido o nosso refúgio 
através das gerações.

Vós reduzis o homem ao pó da terra 
e dizeis: «Voltai, filhos de Adão». 
Mil anos a vossos olhos 
são como o dia de ontem que passou 
e como uma vigília da noite.  

Vós os arrebatais como um sonho, 
como a erva que de manhã reverdece; 
de manhã floresce e viceja, 
de tarde ela murcha e seca.  

Ensinai-nos a contar os nossos dias, 
para chegarmos à sabedoria do coração. 
Voltai, Senhor! Até quando... 
Tende piedade dos vossos servos.  

Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade, 
para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias. 
Desça sobre nós a graça do Senhor nosso Deus. 
Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.  
 

• Ó Senhor, Vós tendes sido o nosso refúgio – M. Luís (SRML, p. 310-311 | LS-C, p. 225)
• Senhor, tendes sido o nosso refúgio – Ar. Oliveira (IAC, p. 511 | LS-C, p. 224)
• Senhor, tendes sido o nosso refúgio – M. Carneiro (SRMC C, p. 116-117)
Leitura II

Col 3, 1-5.9-11 
«Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo» 
O cristão é o homem pascal, aquele que, pela fé e pelo baptismo, sacramento da fé, passou com Cristo da morte à vida, deste mundo para o Pai. E como tal há-de viver, mesmo ainda na terra. Renovados por esta novidade pascal, fruto da Páscoa do Senhor, os baptizados são como uma nova criação, vivendo todos da mesma vida, a vida de Cristo que a todos torna participantes do mesmo Corpo de Cristo. 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses 
Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos manifestareis com Ele na glória. Portanto, fazei morrer o que em vós é terreno: imoralidade, impureza, paixões, maus desejos e avareza, que é uma idolatria. Não mintais uns aos outros, vós que vos despojastes do homem velho com as suas acções e vos revestistes do homem novo, que, para alcançar a verdadeira ciência, se vai renovando à imagem do seu Criador. Aí não há grego ou judeu, circunciso ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre; o que há é Cristo, que é tudo e está em todos. 
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho

Mt 5, 3 
Bem-aventurados os pobres em espírito, 
porque deles é o reino dos Céus. 

Evangelho

Lc 12, 13-21 
«O que preparaste, para quem será?» 
Jesus não olha para o mundo e a vida com a amargura do sábio de Israel (primeira leitura). Mas, através de uma meditação austera, faz-nos compreender que não é no espírito de ganância, pelo qual todos, ricos e pobres, somos tantas vezes levados, que está o verdadeiro sentido da vida, mas em cada um “se tornar rico aos olhos de Deus.” 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo». Jesus respondeu-lhe: «Amigo, quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?». Depois disse aos presentes: «Vede bem, guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E disse-lhes esta parábola: «O campo dum homem rico tinha produzido excelente colheita. Ele pensou consigo: ‘Que hei-de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita? Vou fazer assim: Deitarei abaixo os meus celeiros para construir outros maiores, onde guardarei todo o meu trigo e os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Minha alma, tens muitos bens em depósito para longos anos. Descansa, come, bebe, regala-te’. Mas Deus respondeu-lhe: ‘Insensato! Esta noite terás de entregar a tua alma. O que preparaste, para quem será?’. Assim acontece a quem acumula para si, em vez de se tornar rico aos olhos de Deus». 
Palavra da salvação.

Antífona de Comunhão

Sab 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos Anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do Céu.

• Abriu o Senhor as portas do Céu – Az. Oliveira (ENPL, XXVIII | NRMS, 119)
• O Senhor abriu as portas do Céu – F. Silva (IC, p. 502-503 | NRMS, 106)
• Saciastes o vosso povo – F. Silva (CEC II, p. 90-91 | IC, p. 546 | NRMS, 90-91)


Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.

• Eu sou o pão da vida – M. Luís (CAC, p. 393 | CEC II, p. 93 | NCT, 261)
• Eu sou o pão da vida – M. Simões (SC I)
• Eu sou o pão da vida – B. Sousa (CEC II, p. 20 | NCT, p. 262)
• Eu sou o pão da vida – Ar. Oliveira (IAC, p. 223)

[Outras Sugestões]

• Bem-aventurados – F. Santos (BML, 4 | CEC II, 204-205 | NCT, 731)
• Buscai o alimento – M. Luís (CAC, p. 382-383)
• Vós sois o pão vivo, Senhor – F. Santos (BML, 155-156)
• Vós sois o pão vivo, Senhor – F. Silva (CEC II, p. 94-96 | IC, p. 597-598 | NRMS, 90-91)
• Vós todos os que tendes sede – C. Silva (CEC II, p. 175 | OC, p. 280)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LS-C] Livro do Salmista - Ano C, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[SC I] Pe. Manuel Simões - Salmos e Cânticos, vol. 1, Instituto Nun’Alvres, Caldas da Saúde, 1970.
[SDLG] Secretariado Diocesano de Liturgia da Guarda, -.
[SRMC C] Pe. Miguel Carneiro - Povo do Senhor, exulta e canta: Salmos Responsoriais – Ano C, Paulus Editora, Lisboa, 2009.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.