Solenidade do Sagrado Coração de Jesus | Ano A
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Apresentação dos Dons
Antífona de Comunhão
Pós-Comunhão
Cântico Final
Antífona de Entrada

Os pensamentos do seu coração permanecem por todas as gerações 
para libertar da morte as almas dos seus fiéis, 
para os alimentar no tempo da fome.
Salmo 32, 11.19

• O Senhor vela sobre os seus fiéis – J. A. Nunes (VMM, p. 69-71)
• O Senhor vela sobre os seus fiéis – G. Gomes (Organum, 1)

[Outras sugestões]

• Coração de Jesus nossa esperança – Az. Oliveira (IC, p. 418 | NRMS, 93)
• Sagrado Coração de Jesus Redentor – F. Silva (IC, p. 547 | NRMS, 93)
• Sagrado Coração de Jesus Redentor – M. Carneiro (CEC II, p. 171)
Leitura I

Dt 7, 6-11 
«O Senhor amou-vos e escolheu-vos» 
Deus libertou Israel da escravidão e escolheu-o como Seu povo, de preferência a tantos povos daquela época, mais poderosos, mais ricos, mais adiantados em civilização, apenas por amor e por fidelidade às promessas feitas aos Seus antepassados. A resposta por parte do Povo escolhido a este amor de Deus não pode ser outra senão amar o Senhor, fazendo a Sua vontade, expressa nos mandamentos. 

Leitura do Livro do Deuteronómio 
Moisés falou ao povo dizendo: «Tu és um povo consagrado ao Senhor teu Deus; foi a ti que o Senhor teu Deus escolheu, para seres o seu povo entre todos os povos que estão sobre a face da terra. Se o Senhor Se prendeu a vós e vos escolheu, não foi por serdes o mais numeroso de todos os povos, uma vez que sois o menor de todos eles. Mas foi porque o Senhor vos ama e quer ser fiel ao juramento feito aos vossos pais, que a sua mão poderosa vos fez sair e vos libertou da casa da escravidão, do poder do Faraó, rei do Egipto. Reconhece, portanto, que o Senhor teu Deus é o verdadeiro Deus, um Deus leal, que por mil gerações é fiel à sua aliança e à sua benevolência para com aqueles que amam e observam os seus mandamentos. Mas Ele pune directamente os seus inimigos, fazendo-os perecer e infligindo sem demora o castigo merecido àquele que O odeia. Guardarás, portanto, os mandamentos, leis e preceitos que hoje te mando pôr em prática». 
Palavra do Senhor. 

Salmo Responsorial

Salmo 102 (103), 1-2.3-4.6-7.8 e 10 (R. 17) 

A bondade do Senhor permanece eternamente 
sobre aqueles que O amam. 

Bendiz, ó minha alma, o Senhor 
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo. 
Bendiz, ó minha alma, o Senhor 
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.  

Ele perdoa todos os teus pecados 
e cura as tuas enfermidades. 
Salva da morte a tua vida 
e coroa-te de graça e misericórdia.  

O Senhor faz justiça 
e defende o direito de todos os oprimidos. 
Revelou a Moisés os seus caminhos 
e aos filhos de Israel os seus prodígios.  

O Senhor é clemente e compassivo, 
paciente e cheio de bondade. 
Não nos tratou segundo os nossos pecados 
nem nos castigou segundo as nossas culpas. 
 

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• A bondade do Senhor permanece – Ar. Oliveira (SRF V, p. 7 | IAC, p. 12 | LS-A, p. 269)
• A bondade do Senhor permanece – Az. Oliveira (CSS, 204 A)
• A bondade do Senhor permanece – P. Cruz (LS-A, p. 271)
• A bondade do Senhor permanece – J. Gamboa (LS-A, p. 270)
Leitura II

1 Jo 4, 7-16 
«Deus amou-nos» 
Fonte e origem de todo o amor, a Deus ninguém o viu. Porém, S. João pôde afirmar que, ajudado pela sua fé, teve a felicidade de reconhecer presente no mundo, na Pessoa de Jesus, o amor de Deus. 
Levar os outros homens a descobrir este amor de Deus presente no mundo, é missão de todo o cristão. Porém, só através do testemunho do nosso amor fraterno, só através da nossa doação efectiva aos outros, podemos levar os homens a acreditar no amor de Deus, que enviou ao mundo o Seu Filho. 

Leitura da Primeira Epístola de São João 
Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou, e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele. 
Palavra do Senhor. 

Aclamação ao Evangelho

Mt 11, 29 ab 
Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor, 
e aprendei de Mim, 
que sou manso e humilde de coração.

Evangelho

Mt 11, 25-30 
«Sou manso e humilde de coração» 
À semelhança do que acontecia no Seu tempo, em que cada sábio reunia discípulos à sua volta, também Jesus escolhe os Seus. Mas, ao contrário do modo de proceder estabelecido, não é entre os influentes pela cultura, pelo poder, pela riqueza que Jesus recruta os seus discípulos. Os Seus privilegiados são os humildes, que esperam o Reino. A esses, que, com tanta disponibilidade aceitam o jugo do Seu mandamento de amor, é que são abertos os segredos do Pai por Aquele que é o único a conhecê-los (Dn. 7, 14; Is. 42, 1). A esses Jesus os introduz na compreensão do Mistério de Deus, descobrindo assim o segredo da alegria e da verdadeira felicidade. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve». 
Palavra da salvação.

Apresentação dos Dons
• Aprendei de Mim, que sou manso – A. Mendes (CN, 212)
• Aprendei de Mim, que sou manso – M. Carneiro (LHC II, p. 736)
• Aprendei de Mim, que sou manso – F. Santos (CP III, p. 68)
• Aprendei de Mim, que sou manso – D. Faustino
• Aprendei de Mim, que sou manso – C. Silva (OC, p. 44 | CN, 213)
• Bendito sejais, Senhor nosso Deus – Az. Oliveira (IC, p. 396 | NRMS, 93)
• Deus amou-nos com amor eterno – F. Santos (CP III, p. 67)
• Deus amou-nos com amor eterno – M. Carneiro (LHC II, p. 735)
• Do vosso coração, Senhor Jesus Cristo – A. Cartageno (COM, p. 25 | ENPL, 30 | BS, p. 19)
• O Senhor acolheu-nos em seu Coração - I – F. Santos (LHC II, p. 746)
• O Senhor acolheu-nos em seu Coração - II – F. Santos (CP III, p. 90)
Antífona de Comunhão

Se alguém tem sede, venha a Mim e beba, diz o Senhor. 
Se alguém acredita em Mim, 
do seu coração brotará uma fonte de água viva. 
Jo 7, 37-38

• Se alguém tem sede – J. Santos (IC, p. 550 | NRMS, 102)
• Se alguém tem sede – M. Carneiro (IC, p. 342 | NRMS, 82-83)


Um dos soldados abriu o seu lado com uma lança 
e dele brotou sangue e água.
Jo 19, 34 

• Um dos soldados abriu o seu lado – Ar. Oliveira (IAC, p. 552)


[Outros cânticos]

• A Ti, Jesus, nós vamos confiantes – Az. Oliveira (IC, p. 368 | NRMS, 93)
• Do vosso coração, Senhor Jesus Cristo – A. Cartageno (COM, p. 25 | ENPL, 30 | BS, p. 19)
• Saboreai como é bom – A. Cartageno (CEC II, p. 173)
• Saboreai como é bom – J. Santos (IC, p. 545 | NRMS, 93)
• Todos vós que tendes sede – J. Santos (IC, p. 101 | NRMS, 42)
• Vós todos os que tendes sede – C. Silva (CEC II, p. 175 | OC, p. 280)
Pós-Comunhão
• Aprendei de Mim, que sou manso – C. Silva (OC, p. 44 | CN, 213)
• Aprendei de Mim, que sou manso – A. Mendes (CN, 212)
• Aprendei de Mim, que sou manso – D. Faustino
• Aprendei de Mim, que sou manso – M. Carneiro (LHC II, p. 736)
• Aprendei de Mim, que sou manso – F. Santos (CP III, p. 68)
• Do vosso coração, Senhor Jesus Cristo – A. Cartageno (COM, p. 25 | ENPL, 30 | BS, p. 19)
• Mil vezes seja louvado – J. Santos (IC, p. 639 | NRMS, 13)
• Por esta Eucaristia – S. Marques (IC, p. 525 | NRMS, 93 )
• Vi a água a sair do lado direito – A. Cartageno (COM, p. 29 | ENPL, XXXVIII | BS, p. 20)
Cântico Final
• Coração de Jesus nossa esperança – Az. Oliveira (IC, p. 418 | NRMS, 93)
• Mil vezes seja louvado – J. Santos (IC, p. 639 | NRMS, 13)
[BS] António Cartageno - Bendizei o Senhor, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[COM] Cânticos do Ordinário da Missa, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2016.
[CP III] Con. António Ferreira dos Santos - Canto Perene, vol. 3, Secretariado Diocesano de Liturgia, Porto, 2003.
[CSS] Pe. António Azevedo de Oliveira - Cantai Salmos ao Senhor - Salmos Responsoriais, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LHC II] Liturgia das Horas: Edição para Canto, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2003.
[LS-A] Secretariado Nacional de Liturgia - Livro do Salmista - Ano C, Fátima, 2022.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[Organum] Revista do Organista, Associação de Música Sacra de Braga.
[SRF V] Pe. Artur Ribeiro de Oliveira - Salmos Responsoriais Feriais, vol. 5 | Rituais, Votivas, Defuntos e Div. Circunstâncias, Edição de Autor, 2013.
[VMM] Alfredo Teixeira, João Andrade Nunes - Vimos do Mar e da Montanha, Paulus Editora, Lisboa, 2020.