Domingo XXIV do Tempo Comum | Ano A
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Apresentação dos Dons
Antífona de Comunhão
Pós-Comunhão
Antífona de Entrada

Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
Cf. Sir 36, 15-16

• Dai a paz, Senhor – Ar. Oliveira (IAC, p. 144)
• Dai a paz, Senhor – F. Valente (BML, 127)
• Dai a paz, Senhor – M. Faria (CEC II, p. 111-112 | ENPL, VII | IC, p. 422 | NCT, 214 | NRMS, 23)
• Dai a paz, Senhor – M. Luís (CAC, p. 308-311)

[Outras Sugestões]

• Escutai, Senhor, a prece – M. Carneiro (CEC II, p. 112-113 | IC, p. 438 | NRMS, 90-91)
• Escutai, Senhor, a prece – A. Cartageno (CEC II, p. 113-114 | BS, p. 149)
• Senhor trazei-nos a paz – Az. Oliveira (IC, p. 565 | NRMS, 90-91 | CN, 916)
Leitura I

Sir 27, 33 – 28, 9 
«Perdoa a ofensa do teu próximo e quando pedires, as tuas faltas serão perdoadas» 
A vingança pode ser uma tendência instintiva natural, fruto de uma natureza ainda não suficientemente dominada e educada. Mas, a compreensão das faltas dos outros e o perdão são atitudes fundamentais para o coração de quem olha para os outros como gostaria que Deus olhasse para si. Mesmo já no Antigo Testamento, os homens de Deus assim pensavam. 

Leitura do Livro de Ben-Sirá 
O rancor e a ira são coisas detestáveis, e o pecador é mestre nelas. Quem se vinga sofrerá a vingança do Senhor, que pedirá minuciosa conta de seus pecados. Perdoa a ofensa do teu próximo e, quando o pedires, as tuas ofensas serão perdoadas. Um homem guarda rancor contra outro e pede a Deus que o cure? Não tem compaixão do seu semelhante e pede perdão para os seus próprios pecados? Se ele, que é um ser de carne, guarda rancor, quem lhe alcançará o perdão das suas faltas? Lembra-te do teu fim e deixa de ter ódio; pensa na corrupção e na morte, e guarda os mandamentos. Recorda os mandamentos e não tenhas rancor ao próximo; pensa na aliança do Altíssimo e não repares nas ofensas que te fazem. 
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial

Salmo 102 (103), 1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8)
 
O Senhor é clemente e compassivo, 
paciente e cheio de bondade.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor 
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo. 
Bendiz, ó minha alma, o Senhor 
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.  

Ele perdoa todos os teus pecados 
e cura as tuas enfermidades. 
Salva da morte a tua vida 
e coroa-te de graça e misericórdia.  

Não está sempre a repreender, 
nem guarda ressentimento. 
Não nos tratou segundo os nossos pecados, 
nem nos castigou segundo as nossas culpas.  

Como a distância da terra aos céus, 
assim é grande a sua misericórdia 
para os que O temem. 
Como o Oriente dista do Ocidente, 
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.  
 

• O Senhor é clemente e compassivo – M. Carneiro (SRMC A, p. 128-129)
• O Senhor é clemente e compassivo – M. Luís (SRML, p. 152-153 | LS-A, p. 232)
• O Senhor é clemente e compassivo – Az. Oliveira (CSS, 178 A | LS-A, p. 230)
• O Senhor é clemente e compassivo – Ar. Oliveira (IAC, p. 378 | LS-A, p. 231)
Leitura II

Rom 14, 7-9 
«Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor» 
É preciso viver, tendo sempre o sentido de Deus em toda a nossa vida. Só assim a vida e a morte têm sentido e nos enchem de paz e de alegria. 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos 
Irmãos: Nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo. Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor. Na verdade, Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos vivos e dos mortos. 
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho

Jo 13, 34 

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: 
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. 

Evangelho

Mt 18, 21-35 
«Não te digo que perdoes até sete vezes, mas até setenta vezes sete» 
O perdão das ofensas é atitude fundamental para o discípulo de Cristo. Este perdão não tem limites, vai até ao que se possa imaginar. O número sete tem uma certa ideia de plenitude, de totalidade. Mas Jesus, para indicar que o perdão deve ser sem limites, ainda o multiplica por setenta, setenta vezes sete, isto é, sempre. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque mo pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». 
Palavra da salvação.

Apresentação dos Dons
• Não te digo, Pedro – Az. Oliveira
• Não vivamos para nós – Az. Oliveira (ENPL, XXXIV | NRMS, 144)
• Recebemos do Senhor um mandamento novo – M. Luís (BML, 30 | CAC, p. 231-232 | NCT, 127)
• Se cumprirdes os meus mandamentos – C. Silva (CEC I, p. 152 | CEC II, p. 37-38 | OC, p. 231)
• Se vos amardes uns aos outros – F. Silva (CEC I, p. 149 | IC, p. 553 | NCT, 274 | NRMS, 22)
Antífona de Comunhão

Cf. Sl 35, 8 
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade! 
À sombra das vossas asas se refugiam os homens.

• Como é admirável – Ar. Oliveira (IAC, p. 125)
• Como é admirável, Senhor – F. Santos (BML, 77 | CEC II, p. 114-115 | NCT, 257)


Cf. 1Cor 10, 16 
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo; 
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.

• O cálice da bênção – F. Santos (BML, 51)
• O cálice da bênção – F. Silva (CEC I, p. 116-117 | ENPL, VIII | IC, p. 229 | NRMS, 21)
• O cálice de benção – Ar. Oliveira (IAC, p. 350)
• O cálice de bênção – M. Borda (IC, p. 230-231 | NRMS, 43)
• O cálice de bênção – F. Lapa (BML, 128-129)
• O cálice de bênção – Ar. Oliveira
• O cálice de bênção – M. Carneiro (RBP, p. 116-117 | SRMC A, p. 44-45 | SRMC B, p. 46-47 | SRMC C, p. 46-47)
• O cálice de bênção – M. Luís (NCT, 125 | SRML, p. 56-57)
• O cálice de bênção – R. Ramos (OCL)
• O cálice de bênção – B. Sousa (CLMS)
• O cálice de bênção – B. Ferreira (OCL)


[Outras Sugestões]

• Não vivamos para nós – Az. Oliveira (ENPL, XXXIV | NRMS, 144)
• Se vos amardes uns aos outros – F. Silva (CEC I, p. 149 | IC, p. 553 | NCT, 274 | NRMS, 22)
Pós-Comunhão
• Não te digo, Pedro – Az. Oliveira
• Se cumprirdes os meus mandamentos – C. Silva (CEC I, p. 152 | CEC II, p. 37-38 | OC, p. 231)
• Se vos amardes uns aos outros – F. Silva (CEC I, p. 149 | IC, p. 553 | NCT, 274 | NRMS, 22)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[BS] António Cartageno - Bendizei o Senhor, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CEC I] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 1, 3.ª ed, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2007.
[CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
[CLMS] D. Celestino Borges de Sousa - Cânticos Litúrgicos, Mosteiro de Singeverga.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CSS] Pe. António Azevedo de Oliveira - Cantai Salmos ao Senhor - Salmos Responsoriais, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LS-A] Secretariado Nacional de Liturgia - Livro do Salmista - Ano C, Fátima, 2022.
[NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[RBP] Pe. Miguel Carneiro - Ressuscitou o Bom Pastor, Paulus Editora, Lisboa, 2007.
[SRMC A] Pe. Miguel Carneiro - Eu Vos Louvarei, Senhor: Salmos Responsoriais – Ano A, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC B] Pe. Miguel Carneiro - Deus fez maravilhas: Salmos Responsoriais – Ano B, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRMC C] Pe. Miguel Carneiro - Povo do Senhor, exulta e canta: Salmos Responsoriais – Ano C, Paulus Editora, Lisboa, 2009.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.