Domingo IX do Tempo Comum | Ano B
Antífona de Entrada
Salmo Responsorial
Antífona de Comunhão
Antífona de Entrada

Cf. Sl 24, 16.18 
Olhai para mim, Senhor, e tende compaixão, 
porque estou só e desamparado. 
Vede a minha miséria e o meu tormento 
e perdoai todos os meus pecados.

• Olhai para mim, Senhor – Az. Oliveira (CEC II, p. 48-50)
• Olhai para mim, Senhor – A. Cartageno (CEC II, p. 51-52 | LAU, 624)
• Olhai para mim, Senhor – M. Carneiro (RBP, p. 28-31)
• Olhai para mim, Senhor – M. Faria (IC, p. 237 | NRMS, 27-28)
• Os meus olhos se fixam no Senhor – F. Lapa (Libellus, 1)
• Os meus olhos, Senhor – M. Luís (CAC, p. 155)
Leitura I

Dt 5, 12-15 
«Recorda-te que também foste escravo no Egito» 
O povo de Deus do Antigo Testamento recebeu o mandamento de guardar o Sábado, que é, ao mesmo tempo, o memorial do repouso de Deus depois de concluída a obra da criação e dia de ação de graças por essa criação. E ainda mais agora ele há de ser fiel ao mandamento do Senhor e permitir que os outros o possam ser também, porque, se agora o povo de Deus é um povo livre, é porque também Deus o libertou. Mas o Sábado do Antigo Testamento anuncia o Dia do Senhor da Nova Aliança, o Domingo, o dia do repouso em Deus, repouso que Jesus nos alcançou pelo seu Mistério Pascal. 

Leitura do Livro do Deuteronómio 
Eis o que diz o Senhor: «Guarda o dia de sábado, para o santificares, como te mandou o Senhor, teu Deus. Trabalharás durante seis dias e neles farás todas as tuas obras. O sétimo, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nele qualquer trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu escravo, nem a tua escrava, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem nenhum dos teus animais, nem o estrangeiro que mora contigo. Assim, o teu escravo e a tua escrava poderão descansar como tu. Recorda-te que foste escravo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te fez sair de lá com mão forte e braço estendido. Por isso, o Senhor, teu Deus, te mandou guardar o dia de sábado». 
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial

Salmo 80 (81), 3-4.5-6ab.6c.8a.10-11b 

Exultai em Deus, que é o nosso auxílio.
Ou: Aclamai a Deus, nossa força. 

Aclamai a Deus, nossa força, 
aplaudi ao Deus de Jacob. 
Fazei ressoar a trombeta na lua nova 
e na lua cheia, dia da nossa festa.  

É uma obrigação para Israel, 
é um preceito do Deus de Jacob, 
lei que Ele impôs a José, 
quando saiu da terra do Egito.  

Ouço uma língua desconhecida: 
«Aliviei os teus ombros do fardo 
e soltei as tuas mãos dos cestos; 
gritaste na angústia e Eu te libertei.  

Não terás contigo um deus alheio, 
nem adorarás divindades estranhas. 
Eu, o Senhor, sou o teu Deus, 
que te fiz sair da terra do Egito».  
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• Aclamai a Deus, nossa força – SNMS (LS-B, p. 192)
• Aclamai a Deus, nossa força – M. Carneiro (SRMC B, p. 96-97)
• Aclamai a Deus, nossa força – Az. Oliveira (CSS, 146B)
• Aclamai a Deus, nossa força – Ar. Oliveira (IAC, p. 50)
• Exultai em Deus – M. Luís (SRML, p. 218-219 | LS-B, p. 191)
Leitura II

2 Cor 4, 6-11 
«Manifesta-se no nosso corpo a vida de Jesus» 
A vida do Apóstolo de Cristo reproduz a vida do Senhor, é outra manifestação do seu Mistério Pascal: frágil como um vaso de barro, transporta em si o tesouro do mistério de que é ministro e apóstolo; participando na Paixão do Senhor, pelos sofrimentos e trabalhos do seu ministério, é instrumento ao serviço da manifestação e da comunicação da vida de Jesus; comungando assim na Morte do seu Senhor, é portador aos outros da própria luz de Deus. 

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Irmãos: Deus, que disse: «Das trevas brilhará a luz» fez brilhar a luz em nossos corações, para que se conheça em todo o seu esplendor a glória de Deus, que se reflete no rosto de Cristo. Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério, para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de nós. Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus. Porque, estando ainda vivos, somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus, para que se manifeste também na nossa carne mortal a vida de Jesus. 
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho

Jo 17, 17b.a  
A vossa palavra, Senhor, é a verdade; 
santificai-nos na verdade.

Evangelho

Forma longa Mc 2, 23 – 3, 6 
«O Filho do homem é também Senhor do sábado» 
O Sábado foi dado ao homem como dia de repouso para que ele pudesse contemplar e agradecer a Deus a obra da criação e assim se manter sempre fiel à aliança com o Senhor, seu Criador. Era um mandamento dado ao homem para o libertar, não para o escravizar. O escândalo dos fariseus vinha-lhes de eles não saberem ir além da letra e não chegarem ao espírito; e assim não conseguiram reconhecer na Lei o Senhor da Lei. Como haviam depois de entender o novo Dia do Senhor, o Domingo, memorial da sua Páscoa? 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 
Passava Jesus através das searas, num dia de sábado, e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros tiveram necessidade e sentiram fome? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e os deu também aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado». Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?». Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele. 
Palavra da salvação. 

EVANGELHO – Forma breve Mc 2, 23-28 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 
Passava Jesus através das searas, num dia de sábado, e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros tiveram necessidade e sentiram fome? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e os deu também aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado». 
Palavra da salvação. 

Antífona de Comunhão

Cf. Sl 16, 6 
Escutai, Senhor, as minhas palavras, 
respondei-me quando Vos invoco. 
 

• Escutai, Senhor, as minhas palavras – M. Carneiro (CVM, p. 140-142)
• Inclinai o vosso ouvido – F. Lapa (BML, 125)
• Inclinai o vosso ouvido, Senhor – G. Gomes (Organum, 6)
• Ouvi, Senhor, as minhas palavras – F. Silva (IC, p. 238 | NRMS, 61)
• Respondei-me, Senhor – F. Valente (BML, 112)

Mc 11, 23.24 
Tudo o que pedirdes na oração vos será concedido, diz o Senhor. 
 

• Tudo o que me pedirdes na oração – Ar. Oliveira (IAC, p. 551)
• Tudo o que pedirdes na oração – C. Silva (CEC II, p. 52 | OC, p. 256 | CN, 976)

Outras sugestões:

• Em vós, Senhor, está a fonte da vida – Az. Oliveira (CPE, p. 153 | IC, p. 436 | NRMS, 67, 143)
• Em Vós, Senhor, está a fonte da vida – A. Cartageno (ENPL, XIII)
• Em Vós, Senhor, está a fonte da vida – Ar. Oliveira
• Eu vim para que tenham vida – F. Silva (CEC II, p. 131-132 | IC, p. 445 | NRMS, 70)
• O sábado foi feito para o homem – Ar. Oliveira (IAC, p. 361)
[BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
[CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
[CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
[CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CPE] Cânticos para as Exéquias, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2008.
[CSS] Pe. António Azevedo de Oliveira - Cantai Salmos ao Senhor - Salmos Responsoriais, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
[CVM] Pe. Miguel Carneiro - É Cristo que vive em mim: Cânticos para o tempo comum, Paulus Editora, Lisboa, 2011.
[ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
[IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
[IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
[LAU] Laudate: Cânticos e Orações, Edição para uso interno das comunidades paroquiais sem fins lucrativos, Leiria.
[Libellus] Libellus - Revista de Música Sacra, Libellus Usualis - Divulgação de Música Sacra.
[LS-B] Secretariado Nacional de Liturgia - Livro do Salmista - Ano C, Fátima, 2022.
[NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
[OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
[OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
[Organum] Revista do Organista, Associação de Música Sacra de Braga.
[RBP] Pe. Miguel Carneiro - Ressuscitou o Bom Pastor, Paulus Editora, Lisboa, 2007.
[SRMC B] Pe. Miguel Carneiro - Deus fez maravilhas: Salmos Responsoriais – Ano B, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
[SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.